A PM foi forjada por elos inquebrantáveis e nessa formação segue protegendo a população, ostensiva e preventivamente.
Há quase 200 anos, os elos que compõem as unidades da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM) renovam-se e aperfeiçoam-se pelo bem comum. As ações em prol da coletividade estão no dia a dia e cada policial militar integra uma grande estrutura moldada em estratégias e inteligência, equipamentos e constantes atualizações. Todavia, como em grande parte das nobres histórias, há elementos que tentam quebrar esses elos; voluntária ou convenientemente. Em uma sociedade baseada nas leis e na justiça, como é esperado, fatos isolados – que são combatidos e apurados –, não traduzem de maneira alguma os bons serviços prestados pela instituição.
Compondo essa aprimorada formação, as unidades espalhadas por todo o estado, possuem diferentes finalidades e funções. Há poucas semanas, a instituição comemorou o aniversário de 51 anos do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM). Nesta quinta-feira (19/12), outra importante unidade de comando – que atende uma das mais populosas áreas da capital – também aniversariou.
O palco para a comemoração do aniversário dos 20 anos do CPA-M11 – criado no dia 15 de dezembro de 2004 –, atualmente sob o comando do Cel PM Cangerana, foi o Teatro do Sport Club Corinthians Paulista, no Parque São Jorge, região do Tatuapé em São Paulo; próximo ao local onde a unidade encontra-se instalada à Rua São Felipe.
Área de atuação
O Comando de Policiamento de Área 11, é composto por dois Batalhões de Polícia Militar Metropolitanos: o 8º BPM/M comandado pela Ten Cel PM Kimie e o 21º BPM/M pelo comandante Ten Cel PM Luiz Silva, ambos localizados na zona Leste; uma área que apresenta um dos maiores índices de crescimento demográfico do município de São Paulo, exigindo constantes aperfeiçoamentos e reestruturações desses comandos.
“Nesta rica região da zona Leste, com uma população de cerca de um milhão e quinhentos mil habitantes, distribuídos numa área de cerca de 89 quilômetros quadrados, buscamos diuturnamente ouvir e responder aos anseios locais com o trabalho das 12 companhias territoriais e duas companhias de Força Tática distribuídas no oitavo e vigésimo primeiro batalhões subordinados a este Comando”, pontuou o Cel Cangerana, durante o evento.
Na região sob a responsabilidade do CPA/M-11 há uma sofisticada infraestrutura urbana, composta por seis shoppings centers, sete parques públicos, três fóruns regionais, três centros de detenção provisória e três unidades da Fundação Casa. Além desses números, existem dez hospitais de porte que atraem um grande contingente e cinco grandes clubes – entre eles o Corinthians.
Bairros atendidos
Atualmente dividido em sete companhias, o 8º BPM/M foi criado em 1975. Cabe a essa unidade o policiamento ostensivo e preventivo nos bairros Tatuapé, Vila Carrão, Vila Matilde, Belém, Penha e Jardim Anália Franco. O 21º BPM/M, também organizado em sete companhias, foi criado em 1985. A unidade é responsável pela segurança nos bairros Mooca, Vila Diva, Vila Magarida, Vila Prudente, Água Rasa e Vila Formosa.
“Acompanhando o crescimento regional nestes últimos 20 anos, a Polícia Militar se fez presente atendendo às especificidades locais com a construção de políticas públicas voltadas às características dos bairros atendidos por este Comando Territorial”, salientou o comandante Cangerana durante seu breve discurso, referindo-se ao período em que foi criado o CPA/M-11, uma das muitas unidades da Polícia Militar.
Durante a comemoração foram inauguradas as fotos dos eternos comandantes do CPA/M-11, Cel PM Marcos de Paula Barreto e Cel PM Caio Marcos de Oliveira. Antes, foram entregues homenagens de Valorização Policial Militar. Os agraciados foram os coronéis Marcelo Vieira Salles e Marcus Vinícius Valério; subtenentes Francisco de Paula Barreto e Dimas Omar. Ainda houve a entrega da Premiação Top 3 do Desempenho das Subáreas. Os prêmios Ouro, Prata e Bronze foram entregues respectivamente aos capitães Filipi, Pavani e Sukaitis.
História
Preservada no Jardim Anália Franco, encontra-se a residência que integrou uma grande gleba de terras, conhecida como Fazenda Paraíso. A edificação pertenceu a Diogo Antônio Feijó, que será sempre lembrado como Regente Feijó. Além de seu papel na fase imperial do Brasil, enquanto esteve em São Paulo – logo voltaria à capital Rio de Janeiro – e residindo em seu retiro que hoje é o Jardim Anália Franco, Feijó autorizou a criação do Corpo de Guardas Municipais Permanentes no dia 15 de dezembro de 1831. Dessa forma, integrado por 100 praças (guardas ou soldados) a pé e trinta praças a cavalo, seu ato daria origem à atual Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Destaque – Discurso do comandante do CPA/M-11 , Cel PM Cangerana. Foto: CPA/M-11 / Divulgação
Publicação:
Sexta-feira | 20 de Dezembro, 2024