Diante dos altos custos de prevenção odontológica para as famílias, nossa equipe questionou o Conselho Federal de Odontologia (CFO). Muitas vezes, devido às dificuldades financeiras, a população faz perguntas ao Google, popularmente chamado de “Dr. Google”, a fim de evitar gastos ou na impossibilidade financeira de ir ao dentista.
Leia a matéria completa: Consultas ao “Dr. Google” são risco para pacientes na Odontologia, alerta CFO
Com a seriedade que vem demonstrando nas atuais campanhas de esclarecimento publicadas neste portal, o CFO respondeu às questões.
AT: Por que ir a um dentista está cada vez mais caro? Da mesma forma, os tratamentos e exames?
Resposta: O Brasil é o país com o maior número de cirurgiões-dentistas do mundo, tendo alcançado a marca de 450 mil profissionais recentemente, fator que possibilita a democratização do acesso, tanto na rede pública quanto na assistência suplementar e no setor privado. Embora haja diferenças nos valores praticados no mercado, o atendimento odontológico pode ser realizado a preços acessíveis, dentro dos preceitos éticos da Odontologia e níveis exigidos para a proteção da saúde do paciente.
Cumpre destacar que o CFO defende, de forma constante, a ampliação da oferta do atendimento na rede pública de saúde, de forma a que a população de baixa renda possa ser beneficiada. Recentemente, houve um passo importante nesse sentido, com a aprovação da Lei nº 14.572, de 8 de maio de 2023, que instituiu a Política Nacional de Saúde Bucal no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é de que a legislação possa aumentar ainda mais os atendimentos.
Dados parciais da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde mostram que, apenas no primeiro semestre de 2025, foram mais de 30 milhões de atendimentos odontológicos na rede do Sistema Único de Saúde. Em todo o ano de 2024 foram 54 milhões.
Destaque – Imagem: aloart / G. I.



