Custo Brasil: a gigantesca máquina pública

REFORMAS PARA O PAÍS SÃO URGENTES

O Brasil quer mudanças, exige o fim das más atitudes administrativas, econômicas, dos supersalários, das mordomias, privilégios, não compatíveis com a sua realidade. Ao mesmo tempo admira atos de austeridade.


Este é o principal motivo do presente levantamento.


Gerson Soares


 

Ilustração é alusiva ao dinheiro gasto para sustentar o Estado brasileiro. Enquanto o salário mínimo no Brasil não passa de 11 notinhas de 100 reais (US$ 204), nos EUA ultrapassa os 1.250 dólares. A comparação é pertinente em vários aspectos demonstrados neste levantamento. Imagem: aloimage

No momento em que surge uma luz no fim do túnel a respeito da pandemia de coronavírus e a produção de vacinas, é natural que o povo brasileiro queira mudanças no padrão de qualidade de vida.

O salário mínimo mensal no país é composto por 11 notinhas de 100 reais, equivalentes a 200 dólares. Um cidadão americano recebe aproximadamente 1.250 dólares no mesmo período. Ou seja, mais de seis vezes o valor do cidadão brasileiro.

Está na hora de prover ao povo melhores condições que se traduzem em emprego e salários dignos. E, principalmente, em educação e qualificação para alcançá-los. Equilibrar as despesas com o funcionalismo, gastos públicos, do Legislativo e do Judiciário, são essenciais para que a economia comece a se estabilizar.

No atual mandato o Executivo vem dando provas de austeridade, controlando seus gastos com eficiência e, pela primeira vez em décadas, o poder não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção.

A forma como determinadas decisões judiciais e políticas são praticadas no Brasil, priorizando interesses particulares ou de grupos, ao invés de priorizar os interesses da Nação, têm maus exemplos em abundância e o custo disso é alto demais.

Sobre este levantamento

No que se refere aos gastos do Poder Executivo, levei em conta o período 2019/2020 e início de 2021, sob a presidência de Jair Bolsonaro. No que tange aos poderes Legislativo e Judiciário, os períodos variam.

Os principais aspectos deste levantamento contabilizam o custo que os brasileiros precisam arcar para manter os Três Poderes da República e, por consequência, o funcionalismo público.

São benefícios espetaculares, aposentadorias especiais, carros, secretários, viagens aéreas, banquetes, privilégios que há muito são apontados como inconsequentes e pagos com o dinheiro dos tributos arrecadados aos trabalhadores, empresários e toda a população através da supertaxação do consumo.

Responsável por uma das mais altas cargas tributárias do mundo em relação aos benefícios que retorna ao povo, o Estado brasileiro precisa se apressar nas reformas necessárias para aliviar a desigualdade, se deseja realmente um futuro melhor. De preferência que esse futuro chegue muito em breve.

Como ler este levantamento

Os assuntos abordados podem ser lidos na ordem o que proporciona um entendimento mais completo, ou aleatoriamente de acordo com a necessidade. Basta clicar nos links das imagens abaixo.

 

 

 

 


Principais fontes de consulta deste levantamento: Ministério da Economia, Banco Central, Tesouro Nacional, Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Supremo Tribunal Federal, Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, Portal Tributário, Consultor Jurídico, Onze Gestora de Investimentos, André Bona (educador financeiro) e equipe, Conselho Regional de Economia-DF, OSP Assessoria Contábil, Agência Brasil de Notícias, Correio Braziliense, Gazeta do Povo, Congresso em Foco e Jovem Pan.

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