Quarta-feira | 17 de fevereiro, 2021 | 19h

 

REFORMAS PARA O BRASIL


Por todo o país, a sociedade discute o que deve ser mudado para adequar os custos da administração pública que gasta muito e é pouco eficaz.


Gerson Soares

Para sustentá-la foi criado e ampliado um arcabouço fiscal e burocrático que trava a economia, prejudicando quem mais produz: os pequenos e médios empresários. A última Reforma Tributária feita no país em 1965.

 

Ilustração é alusiva ao dinheiro gasto para sustentar o Estado brasileiro. Enquanto o salário mínimo no Brasil não passa de 11 notinhas de 100 reais (US$ 204), nos EUA ultrapassa os 1.250 dólares. A comparação é pertinente em vários aspectos demonstrados neste levantamento. Imagem: aloimage

 

A afirmação é do tributarista Reynaldo Lima, em entrevista à Jovem Pan no dia 13 de fevereiro. Ele disse que a Reforma Administrativa poderia ter sido proposta até mesmo antes da Reforma Tributária que já tramita no Congresso. “Isso diminuiria o peso do Estado e o governo poderia abrir mão de alguns tributos e redução da carga tributária.”

Do meu ponto de vista concordo com o tributarista, diante do exposto neste levantamento, “Custo Brasil para os brasileiros”, que é bem superficial e tem apenas o objetivo de mostrar alguns pontos de disparidade entre a despesa do Estado com o funcionalismo público, por exemplo, em comparação com as necessidades, básicas, da população.

Para piorar a situação, os preços estão subindo assustadoramente nos supermercados e nas feiras livres, tais como, banana, batata, feijão, arroz, tomate. Detalhe: os produtos estão perdendo qualidade, principalmente os hortifrutigranjeiros, preferidos para exportação. Em 2019, um quilo de maçã fuji chegava a custar R$ 5,00 nos supermercados e neste mês de fevereiro de 2021 está custando em torno de R$ 14,00. Um aumento de quase 200%.

Desnecessário continuar abordando a pauta do aumento dos alimentos nesta oportunidade, já que o assunto deste levantamento são os gastos da administração no âmbito dos Três Poderes e dos tributos. De acordo com Salim Mattar, também em entrevista à Jovem Pan, o empresário assinalou que “o funcionalismo no Brasil custa 13,5% do PIB (Produto Interno Bruto). No Reino Unido esse custo é de 9,5% e nos Estados Unidos de 10%”.

A diferença não parece ser tão grande, ela só fica evidente quando se compara a qualidade de vida nesses países com o Brasil e indo mais longe com os valores das respectivas moedas.

Ilustração é alusiva ao dinheiro gasto para sustentar o Estado brasileiro. Enquanto o salário mínimo no Brasil não passa de 11 notinhas de 100 reais (US$ 204), nos EUA ultrapassa os 1.250 dólares. A comparação é pertinente em vários aspectos demonstrados neste levantamento. Imagem: aloimage

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