Quarta-feira | 17 de fevereiro, 2021 | 19h


REFORMAS PARA O BRASIL


Manicômio fiscal, emaranhado contábil, injusta; estas são algumas definições para a tributação no país. São 13 tributos federais, três estaduais e três municipais, mas esse número chega a 92 quando são somados às demais possibilidades de cobrança.


Gerson Soares

Quando se fala em aumento de impostos não há quem fique alheio. Em tempos de Reforma Tributária, finalmente, sendo discutida com o objetivo de ser colocada em prática é bom saber quantos impostos povoam a vida dos brasileiros. O texto da Reforma Tributária tramita no Senado desde o dia 9 de julho de 2019.

 

Ilustração é alusiva ao dinheiro gasto para sustentar o Estado brasileiro. Enquanto o salário mínimo no Brasil não passa de 11 notinhas de 100 reais (US$ 204), nos EUA ultrapassa os 1.250 dólares. A comparação é pertinente em vários aspectos demonstrados neste levantamento. Imagem: aloimage

 

O Brasil possui 92 cobranças que são revertidas aos governos Federais, Estaduais e Municipais. As mais conhecidas são as seguintes:

Impostos Federais – São responsáveis por cerca de 60% das arrecadações do país. São eles: IOF, II, IPI, IRPF, IRPJ, Cofins, PIS / Pasep, CSLL, INSS.

Impostos Estaduais: São responsáveis por cerca de 28% das arrecadações do país, sendo eles: ICMS, IPVA, ITCMD.

Impostos Municipais: São responsáveis por cerca de 5,5% das arrecadações do país. São eles: IPTU, ISS, ITBI.

O Portal Tributário elaborou uma relação denominada “Os tributos no Brasil”, e quase nada escapa ao pagamento de tributos. Eles incidem desde a criação de cavalos, passando pelas contribuições sociais, até as “Taxas Judiciárias” que podem variar e não estão incluídas diretamente nos 92 tributos (veja todos).

Ainda de acordo com o Portal Tributário, existem pagamentos de Laudêmio, Aforamento (transações imobiliárias relacionadas a bens da União), Preços Públicos (como por exemplo, multas administrativas), as Tarifas (como por exemplo, os valores pagos para usar o transporte público) e o Pedágio.


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