Sábado, 20 de setembro de 2014, às 19h54


Edição: Alô São Paulo

O ponto azul nesta imagem marca o local de um pulsar energético – o brilho do núcleo magnético visto na explosão de uma estrela supernova. O pulsar foi descoberto pelo telescópio espectroscópico nuclear da NASA (NuSTAR - NASA’s Nuclear Spectroscopic Telescope Array) através da identificação de seu pulso revelador – um feixe de raios-X, que como um farol cósmico, cruza Terra a cada 0,2 segundos.

Pulsar na Via Láctea, a 42 mil anos-luz da Terra. Foto: NASA/JPL-Caltech/SAO

O pulsar, chamado PSR J1640-4631, encontra-se no interior da Via Láctea a cerca de 42.000 anos-luz de distância da Terra. Ele foi originalmente identificado como uma fonte intensa de raios gama pelo de alta energia estereoscópica (H.E.S.S. High Energy Stereoscopic System) localizado na Namíbia.

Os outros pontos cor-de-rosa nesta imagem mostras raios-X de baixa energia detectadas pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA.

Nesta imagem, os dados do NuSTAR estão em azul e mostram raios-X de alta energia com 3-79 kiloelectron volts; os dados do Chandra em rosa mostram raios-X com 0,5 a 10 kiloeletron volts.

A imagem de fundo mostra a luz infravermelha e foi capturado pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA.