“Parabéns aos craques da bola”, jogadores de outrora, personagens marcantes

Quinta-feira, 15 de julho de 2021

Ser um craque da bola hoje em dia é muito diferente daqueles de outrora. Os craques aos quais nos referimos são pessoas apaixonadas por jogar futebol. São jogadores como Charles Miller, os verdadeiros craques do esporte bretão. Assim como ele, surgiram outros mais famosos e ainda um sem número de jogadores não menos queridos pela torcidas dos campos de várzea dos bairros de São Paulo. O Tatuapé teve grandes representantes e muitas histórias, aqui vemos abraçados dois deles.

Gerson Soares

Tudo começou literalmente na várzea, pois foi no local conhecido como Várzea do Carmo em São Paulo que o pontapé inicial foi dado, num jogo entre duas companhias inglesas, as São Paulo Railway Company 4 x 2 São Paulo Gas Company. A partida foi promovida por Charles Muller que ficaria famoso e seria considerado o precursor do futebol no Brasil.

Depois disso o esporte virou mania, se alastrou por toda parte, e existem várias versões sobre esse início, onde o football teria tido focos em todo o país e não só em São Paulo, principalmente no Rio de Janeiro, a capital da República.

Em dezembro de 2009, a edição comemorativa nº 161 da revista Alô Tatuapé, comemorando 15 anos de atividades, prestava homenagem ao futebol varzeano e ao próprio bairro do Tatuapé, através dos clubes que continuavam mantendo suas sedes e atividades esportivas.

Na imagem vemos o ex-jogador e goleador Romão (ao microfone), durante a grande festa organizada para comemorar os seus 4.000 gols, em setembro de 2007, consagrando uma fase de sua carreira no futebol, esporte que só não o levou aos grandes times profissionais e ao brilho dos estádios por um acidente sofrido num jogo varzeano, onde fraturou a perna.

Abraçado por Romão, que o homenageia, vemos Antonio Colaneri (Xixa), um dos grandes e conhecidos jogadores do Tatuapé em sua época. Fundador do Futebol das 5as, Futebol das 4as, do Record F.C.. Precursor dentre outros times em que atuou e foi elemento fundamental, hoje seria considerado um empresário do ramo, um atleta e poderia até fazer palestras sobre educação e elegância no futebol. Assim como o amigo, jogava várias partidas nos finais de semana, atuando com a camisa de mais de um clube, o que era comum.