Domingo, 3 de maio de 2015, às 12h08


Num choque drástico no solo do mais interno dos planetas do sistema solar, a Messenger põe fim à sua missão de forma dramática, porém profícua, com o envio de quase 300 mil imagens de Mercúrio ao centro da NASA.

 

Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory

Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory


NASA | por Sarah Loff (em inglês) – Originalmente planejada para orbitar Mercúrio durante um ano, a missão superou todas as expectativas, com duração de mais de quatro anos – se considerarmos a primeira imagem orbital enviada em 2011 – e aquisição de extensos conjuntos de dados científicos, através dos seus sete instrumentos e de investigação por ondas de rádio.

Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington

Última imagem enviada pela espaçonave antes de chocar-se com o solo do planeta Mercúrio. Foto: NASA/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington

Na tarde do dia 30 de abril, a nave espacial sucumbiu à força da gravidade solar e chocou-se contra a superfície de Mercúrio. A imagem mostrada aqui é a última adquirida e transmitida para a Terra pela missão. A fotografia foi feita dentro do chão da cratera Jokai de 93 km de diâmetro Jokai. A nave espacial atingiu o planeta ao norte da bacia de Shakespeare.

Como a primeira nave espacial a orbitar Mercúrio, a Massenger revolucionou a nossa compreensão do planeta mais interno do sistema solar, bem como realizou inovações tecnológicas que fizeram a missão possível.

 

Concepção artística mostra que Mercúrio parece sofrer uma chuva de meteoros recorrente, talvez, quando sua órbita cruza o rastro de detritos deixados pelo cometa Encke.

Concepção artística mostra que Mercúrio parece sofrer uma chuva de meteoros recorrente, talvez, quando sua órbita cruza o rastro de detritos deixados pelo cometa Encke.

Leia as últimas publicações