Quarta-feira | 29 de maio, 2019 | 19h09


MANIFESTAÇÕES

As manifestações que ocorreram em todo o País no domingo, tiveram o resultado esperado e presidente propõe acordo entre os Três Poderes para que o Brasil avance e saia da estagnação.

Gerson Soares

O presidente Jair Bolsonaro propôs um pacto em prol do Brasil entre o Executivo, Legislativo e Judiciário. O objetivo é a provação das reformas que irão destravar a economia. Em entrevista ao programada Domingo Espetacular, disse: “Temos tudo para ser uma grande nação. Falta nós, aqui em Brasília, conversarmos um pouco mais, discutirmos o que temos que votar em especial, e juntos fazermos aquilo que povo pediu por ocasião das eleições e por ocasião das manifestações do dia de hoje”, referiu a respeito do movimento popular de domingo (26), ocorrido em 156 municípios brasileiros.

 

Domingo, 26 de maio na Barra da Tijuca-RJ – Presidente fala durante o culto, tendo ao seu lado a esposa Michelle Bolsonaro e o pastor Valandro Júnior, da Igreja Batista Atitude: “Hoje, por coincidência, é um dia em que o povo está indo às ruas não para defender o presidente, um político ou quem quer que seja. Ele está indo para defender o futuro desta nação, uma manifestação espontânea com uma pauta definida, com respeito às leis e às instituições, mas com firme propósito de dar um recado àqueles que teimam, por velhas práticas, não deixar que esse povo se liberte”. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Os manifestantes defenderam a reforma da Previdência, o pacote anticrime e o porte de armas. Se por um lado ovacionavam os ministros Sergio Moro e Paulo Guedes, respectivamente das pastas da Justiça e Economia, as vaias e criticas dos cartazes foram dirigidas àqueles líderes e partidos que a todo momento tentam obstruir no Congresso e nas Comissões da Câmara as propostas governamentais.

As críticas também foram severas com o chamado “Centrão”, formado por partidos que ao invés de se unirem em torno da análise das propostas fazem pressões por cargos e a continuidade do toma lá dá cá, prática cada vez mais abominada entre boa parte dos congressistas e pela população brasileira. Bolsonaro também propôs mais liberdade aos estados. “Gostaria que cada estado tratasse do seu código penal, da sua legislação ambiental, do seu código de trânsito. Gostaria que eles tratassem desses assuntos e, assim sendo, deixar a União pensar naquilo que é mais importante no macro, e essas coisas um pouco menores fiquem para os estados”, ponderou.

 

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante café da manhã com Dias Toffoli, Presidente do STF; Davi Alcolumbre, Presidente do Senado; Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados e ministros. Foto: Marcos Corrêa/PR

 

Reunião dos Três Poderes e apoio ao pacto desenvolvimentista

Como consequência da proposta presidencial, nesta terça-feira (28) houve um encontro entre presidentes dos Poderes da República. Compareceram ao café da manhã no Palácio da Alvorada, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e do Senado, Davi Alcolumbre. Vaiados durante as manifestações, o STF e a Câmara dos Deputados, foram recebidos de braços abertos para o diálogo pelo presidente Bolsonaro, aclamado pelo povo como mito. Ao final da reunião, da qual participaram os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, a avaliação foi muito satisfatória.

Após o café da manhã, Bolsonaro e Guedes receberam representantes de importantes entidades empresariais que apoiam o desenvolvimento brasileiro. Estiveram presentes os presidentes da Confederação Nacional da Agricultura, Pecuária do Brasil, João Martins; Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga; e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização, Márcio Coriolano.

Na Caixa, Presidente falou da confiança para mudar o Brasil. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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