Segunda-feira, 11 de abril de 2016 às 11h43


A vacinação foi iniciada para os grupos prioritários, para as demais cidades do estado e outros públicos-alvo, imunização deve seguir o calendário do Ministério da Saúde que começa no dia 30 de abril.

Nesta segunda-feira (11) começaram a ser vacinados os grupos prioritários na campanha de vacinação contra a gripe de 2016. Receberão a dose antecipadamente, as crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos (982,8 mil), gestantes (179 mil) e idosos (1,83 milhão), totalizando quase três milhões de pessoas que deverão ficar protegidas contra os vírus do inverno de 2016 (A/California (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane).

 

Grupos prioritários começaram a receber a vacina nesta segunda-feira (11). Foto: A2img / Eduardo Saraiva

Grupos prioritários começaram a receber a vacina nesta segunda-feira (11). Foto: A2img / Eduardo Saraiva

 

O estado de São Paulo intensificou as medidas de proteção à população desde o dia 23 de março, quando deu início a vacinação extra em 67 municípios da região de São José do Rio Preto, utilizando doses remanescentes de 2015. O reforço da imunização é decorrente da prevalência do número de casos nessa área, em comparação ao total do território paulista. Ainda assim, todos os moradores dessas cidades que tomarem essa vacina também deverão ser vacinados durante a campanha nacional de 2016, pois as doses têm composições distintas.

A vacinação acontecerá em 451 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas por todas as regiões da cidade, das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. Por conta do aumento de casos da Influenza A H1N1, pela primeira vez 87 unidades da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) integradas a UBSs desde 2013 também farão vacinação aos sábados, das 7h às 19h.

Dados divulgados na tarde desta sexta-feira (8), durante entrevista coletiva na sede da Prefeitura, apontam 992 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) neste ano, com 46 óbitos, ante 986 casos e 105 óbitos em 2015. Em relação à Influenza A H1N1, são 201 casos, com 17 mortes em 2016, ante 12 casos e nenhuma morte no ano passado.

“Quando você faz vacinação para a toda a população, os mais vulneráveis, quem mais precisa acaba não sendo os primeiros vacinados, porque eles não podem chegar as 4 horas da manhã em uma clínica e marcar lugar. Uma pessoa com deficiência ou gestante não pode enfrentar uma fila. A Organização Mundial da Saúde recomenda que você direcione a campanha de vacinação em primeiro lugar para o público-alvo, porque esse precisa ser vacinado o mais rápido possível e estar mais protegido antes de começar o aumento da transmissão”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha.

Das 17 mortes registradas em São Paulo, 14 apresentavam comorbidades, ou seja, outras doenças, reforçando a necessidade de vacinar os mais vulneráveis. “Nem todo o resfriado é H1N1 e nem vai desenvolver uma gripe grave. A grande maioria dos casos de resfriados e síndromes gripais, a melhor opção é ficar em casa e não ir para locais de concentração de pessoas. É se hidratar adequadamente, se alimentar, descansar e observar se tem febre constante por mais de dois ou três dias, que é um sinal de alerta para procurar o serviço de saúde. Se tem alguém preocupado com H1N1, a pior coisa é ir para lugar de aglomeração, ir para unidade de saúde ou clínica particular atrás de vacina, porque você não está com H1N1 e pode ficar com a doença”, disse Padilha.

As informações são do Portal do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo
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