Organizações voltadas à saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, sedidada no Rio de Janeiro, vêm se empenhando no combate contra a dengue no país. Com a proliferação e agravamento da doença que pode atingir números recordes em 2024, surgem dúvidas. Separamos algumas delas, leia.


– Como saber se o que eu tenho é dengue ou covid?
R.: Os sintomas respiratórios são a principal diferença entre dengue e covid. O paciente com covid terá sintomas como tosse, espirro, dor de garganta, perda de olfato e paladar. Já a dengue não causa esses sintomas, pois a doença é caracterizada pelo surgimento de manchas avermelhadas pelo corpo, que não aparecem nos casos de covid.
Fonte: Fiocruz

– Gestantes podem tomar a vacina contra dengue?
R.: Não. Por ser uma vacina de vírus vivo atenuado, o imunizante não é indicado para gestantes.
Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

– Quais são os possíveis efeitos colaterais da vacina contra dengue?
R.: Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça e cansaço físico. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre. As reações tendem a ser mais frequentes após a primeira dose, começando no dia da injeção ou no dia seguinte.
Fonte: Ministério da Saúde

– Quem está vacinado pode desenvolver a doença grave?
R.: Até o momento, estudos clínicos sobre a vacina apresentaram eficácia de 84,1% de proteção geral contra a doença e não houve sinais de alarme para questões associadas a segurança.
Fonte: Ministério da Saúde

– A vacina contra a dengue é indicada para lactantes?
R.: Não. A vacina está contraindicada para nutrizes e lactantes (mulheres que estão amamentando), já que ainda são desconhecidos os dados de segurança para o bebê.
Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

– A vacina contra a dengue não é a principal medida de proteção? Por quê?
R.: O combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti é a principal forma de proteção individual e em grupo. Portanto, mesmo com a oferta da vacina, que será destinada a um público específico, é importante que toda a população, juntamente, com os gestores públicos, fortaleça as ações de vigilância para reduzir a infestação de mosquitos com a eliminação de criadouros. Entre as medidas estão:
– Manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a proliferação de ovos do mosquito  Aedes aegypti;
– Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão;
– Proteção contra picadas de mosquito, principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti é mais ativo durante o dia;
– Proteção das áreas do corpo mais expostas, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;
– Uso de repelentes;
– A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas, além de manter o ambiente limpo e arejado;
– Manter a vigilância de ralos e demais recipientes que possam acumular água parada.
Fonte: Ministério da Saúde

– Quem não pode receber a vacina contra a dengue adquirida pelo Ministério da Saúde?
R.: Veja as respostas:
– Crianças menores de 4 anos e idosos com 60 anos e mais;
– Gestantes e lactantes (mulheres que estão amamentando);
– Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina ou a uma dose anterior;
– Pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida (ou seja, baixa imunidade); e
– Pessoas com infecção pelo HIV sintomática ou assintomática quando houver evidência de imunossupressão.
Fonte: Ministério da Saúde


Destaque – Imagem: aloart


Publicação:
Sábado | 30 de março, 2024