Sexta-feira, 17 de julho de 2015, às 16h46


campanha+respeito_vfnUma semana após denunciarmos a falta do remédio Ciclosporina 50 mg, a Farmácia de Alto Custo da Vila Mariana informou nesta sexta-feira, 17 de julho, que a medicação está disponível.

Por sua vez, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pelas informações à imprensa e aos pacientes (usuários dos remédios entregues nas farmácias de alto custo) não respondeu sobre qual motivo teria acarretado a falta da medicação que coloca em risco todo o trabalho que envolve os transplantes.

Veja abaixo a nota emitida ontem (16/07) pela SDPM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), que até o dia 10 de julho não tinha previsão de quando a medicação chegaria para distribuição aos pacientes, lembrando que o remédio pode causar a rejeição do órgão transplantado, acarretar graves sequelas (psicológicas e físicas) e até levar o usuário à morte.


Leia a reportagem principal

Falta de medicamento sob responsabilidade da SES/SP, põe em risco a vida de transplantados


NOTA DA SPDM

A orientação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP) para as Unidades de Farmácia de Alto Custo, quando dos questionamentos de pacientes e órgãos de imprensa sobre a falta de medicamentos, é de que as respostas e explicações são de sua exclusiva responsabilidade e competência, não estando de forma alguma autorizadas as Unidades de Farmácia a apresentar as justificativas, posto que não receberam tal delegação do Ente Público.

Às Unidades de Farmácia cabe tão somente a dispensação dos medicamentos, não sendo responsáveis pela aquisição e logística de entrega.

Temos a plena convicção de que os canais de comunicação devidos (Assessoria de Imprensa da SES/SP, em particular) farão os esclarecimentos solicitados.


NOTA DA REDAÇÃO

Apesar de na última sexta-feira (10/07) termos enviado a questão: como é possível faltar remédios em São Paulo, que não podem ser vendidos e são essenciais para a vida? Até agora, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES/SP), não se manifestou sobre o assunto.

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