Quarta-feira, 12 de novembro de 2014, às 18h13
Em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, o gerente de Contratos da Petrobras, Edmar Diniz de Figueiredo, disse que foram tomadas todas as providências internas sobre as denúncias de pagamento de propina a empregados da estatal pela companhia holandesa SMB Offshore, inclusive com a instauração de uma sindicância.
Reportagem – Thiago Marcel
Edição – Regina Céli Assumpção
Com informações da Agência Senado
Agência Câmara – Devido à ausência do relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS), o deputado Afonso Florence (PT-BA) o substituiu. Ele questionou Figueiredo sobre a importância de sua gerência dentro da estatal. O gerente disse que não há tanto poder decisório e que, atualmente, ocupa o quarto nível de decisões na Petrobras, de acordo com o organograma da empresa.
Questionado sobre os resultados da apuração feita pela comissão de sindicância da Petrobras, Figueiredo disse que não tinha condições de responder, já que não participou dos trabalhos. “O resultado já foi divulgado, mas não tenho conhecimento. Segundo o que foi divulgado, oficialmente, não houve qualquer irregularidade em contratos investigados por essa comissão”, afirmou.
Prorrogação da CPMI
A CPMI já dispõe de assinaturas suficientes (de 27 senadores e 171 deputados) para prorrogar seus trabalhos de 23 deste mês até 22 de dezembro. Além disso, os líderes do PSDB, do DEM, do PPS e do Solidariedade (SD) anunciaram a coleta de assinaturas para criar uma nova CPMI da Petrobras, logo no início da próxima legislatura, em 2015.
Ao final do depoimento, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) encerrou os trabalhos e convocou uma nova reunião para a próxima terça-feira (18).