Quarta-feira | 1º de abril, 2020 | 17h28 – atualizações em 27/06/2020 e 05/02/2023
MEMÓRIA DE SÃO PAULO
Os dois quadros vistos nesta página, bem ilustram o aspecto da cidade vista da Várzea do Carmo. Em visão oposta, a várzea do Rio Tamanduateí e o caminho que levava ao norte, ao encontro da pequena ermida da Penha.
Gerson Soares
Rumo ao desconhecido e aos perigos das matas, rios e principalmente indígenas, os pioneiros seguiam pelo único caminho que os levava ao Vale do Paraíba e ao norte, para a sede do Império, o Rio de Janeiro.
Deslumbrados com a descoberta do novo mundo, artistas, empreendedores e aventureiros estrangeiros de toda a estirpe vinham ao Brasil em busca do novo.
Com suas obras retrataram o cotidiano, os índios, os animais, o aspecto das florestas, das montanhas e ao mesmo tempo ajudaram a desbravar um território hostil e deslumbrante.
São Paulo surgia, sempre progressista, religiosa. Igrejas e conventos se formavam e davam vida aos lugares, determinando suas nomenclaturas, onde muitas se mantêm até a atualidade.
Apesar de ter sido centenariamente conhecida, a Ladeira do Carmo mudaria de nome e o caminho que vemos, seguido pelos tropeiros, em dois ângulos, é a atual avenida Rangel Pestana. Antes foi chamado de Caminho da Penha.
Fonte:
Trechos extraídos da obra "Memórias do Tatuapé e São Paulo" | IX Edição Histórica | Dezembro/2012 | Autor: Gerson Soares | Editor: Alô São Paulo | Fotos: Wikipedia | Título original: "Intrépidos tropeiros e as trilhas que os levavam ao norte e à capital".
Leia mais sobre
MEMÓRIA DE SÃO PAULO
HISTÓRIA DE SÃO PAULO
As legendas das ilustrações estão trocadas. A obra de Palliere está com a legenda se referindo a ilustração de Debret e vice versa.
Prezado, Alexandre. Bom dia! Agradecemos sobremaneira sua observação. Ao transcrevermos as legendas da edição original elas foram trocadas, como você bem observou. Seja bem-vindo! As correções já foram processadas.