Sábado, 5 de março de 2016 às 08h38


Vereadores da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade se reuniram na quinta-feira visando o ano de 2016; Vila Ema na zona Leste já pode ser beneficiada. Por outro lado, uma visão sustentável quanto aos seres humanos que passam fome, enquanto toneladas de alimentos vão parar no lixo.

CMSP | Os vereadores Ricardo Young (PPS) e Gilberto Natalini (PV), integrantes da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, se reuniram nesta quinta-feira (3) para discutir os trabalhos que serão realizados em 2016.

 

Natalini e Young: atenção para atitudes sustentáveis. Foto: Luiz França / CMSP

Natalini e Young: atenção para atitudes sustentáveis. Foto: Luiz França / CMSP

 

Um dos assuntos que deverão ser abordados é com relação aos novos empreendimentos na cidade. A construtora Tecnisa deve ser chamada para participar de uma reunião. “A cidade precisa de um outro conceito urbanístico. Nós não podemos mais destruir áreas verdes e construir prédios. A construção civil começa a entender que um terreno, por mais privado que seja, se tem verde é de interesse público, social e ambiental. A Tecnisa está sensível a isso e diz que para o Parque da Vila Ema tem um projeto sustentável”, afirmou Young.

Outro assunto que deve ser debatido neste ano é o desperdício de alimentos. Natalini e Young querem escrever um projeto de lei que responsabilize as empresas supermercados, feiras-livres que não derem destinação correta aos alimentos jogados fora. A proposta é que esses alimentos cheguem às comunidades de maior vulnerabilidade.


Desperdício de alimentos

Outro assunto discutido na Câmara Municipal de São Paulo, foi o desperdício de alimentos. A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa aprovou o parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 581/2015, do vereador Ricardo Young (PPS), que regula a obrigação das empresas que atuam com alimentos, processados ou não, encaminharem para doação esses produtos que não são considerados próprios para o comércio, mas que ainda podem ser consumidos.

Conforme informado pela assessoria de comunicação da CMSP, de acordo com a proposta, os alimentos devem ser destinados para atender pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social em primeiro lugar. Quando isso não for mais possível, devem ser processados e transformados em ração animal ou irem para as usinas de compostagem para serem transformados em adubos orgânicos.

“O projeto visa trazer instrumentos para combater o desperdício de alimentos produzidos, garantindo-lhes a correta destinação, a fim de combater a extrema pobreza, destinando alimentos ainda próprios para consumo que perderam o valor comercial existentes em entrepostos, supermercados, feiras livres, indústrias alimentícias, a pessoas em situação de vulnerabilidade social”, justificou Young.

Fome e lixo

O Brasil tem mais de três milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, enquanto 26,3 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo, de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

Para o relator do projeto, vereador Ari Friendebach (PHS), esse projeto é fundamental para acabar com a fome. “Toneladas de alimentos são jogadas diariamente no lixo porque não estão com boa aparência ou porque a embalagem tem algum defeito. Se eles estão dentro da validade e apropriados para consumo, eles devem sim ser destinados para quem precisa, ajudando assim a acabar com a fome e reduzir o desperdício”, disse.

Fonte: Sabesp

Fonte: Sabesp

Leia mais sobre
ALÔ SÃO PAULO

 

Leia as últimas publicações