Segunda-feira, 19 de março de 2018 às 19h15


A Conferência de Juízes e Promotores abriu as atividades do 8º Fórum Mundial da Água nesta segunda-feira (19/03), no auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento contou com as presenças da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge.

Durante o encontro, foi destacada a percepção de que membros da Justiça, magistérios de diversos países estão se atentando para o problema que a falta de cuidado com a água vem causando no mundo.

 

Conferência de Juízes e Promotores, durante a abertura do 8º Fórum Mundial da Água. Foto: divulgação / CMA

 

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamim, comandou o primeiro painel do evento. Ele falou da importância dos debates do Judiciário no Fórum Mundial da Água. “A ideia é fazer uma integração [nas ações]. Não é só quem é especialista em meio-ambiente, mas todos os seres humanos, inclusive nós que somos juristas”, declarou.

Presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cármen Lúcia falou enfatizou o tema principal do evento: a água. “Esse fórum serve para pensarmos no tanto que evoluímos e quais serão as próximas metas. Outra questão que me impressiona positivamente é a quantidade de juristas que conseguimos reunir e que mostram estar empenhados e interessados em melhorar o meio ambiente do mundo como um todo.”

Cármen Lúcia também abordou outras problemas que a falta de gestão da água pode ocasionar. “Muitas pessoas morrem de fome, inclusive por não ter água potável na sua região. Não é possível conservar ou até mesmo produzir o alimento pelo fato de a água não estar nas melhores condições”, destacou. “ Se cuidarmos bem da natureza, ela só nos dará benefícios”, completou.

Raquel Dogde também falou a respeito da água. “Esse tema é de suma importância e deve fazer parte do segmento do Judiciário e do Ministério Público. Temos que refletir em conjunto para que esse bem essencial para a vida humana não se acabe. Temos sede de Justiça no Brasil”, pontuou.

As informações são da Assessoria de Imprensa do 8º Fórum Mundial da Água

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