Terça-feira, 17 de abril de 2018 às 21h14


A decisão foi tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta terça-feira (17), quando acolheu a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que supostamente teria praticado atos que caracterizariam motivos para as acusações de corrupção passiva e obstrução de Justiça.

 

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.
Senador Aécio Neves (PSDB-MG) em pronunciamento após seu retorno ao parlamento. Foto: Jonas Pereira /Agência Senado

 

Ele teria pedido propina ao empresário Joesley Batista, sócio da J&F, no valor de 2 milhões de reais para em troca favorecer politicamente a empresa que está sendo investigada pela Operação Lava Jato. O senador tucano também teria tentado atrapalhar as investigações que envolvem ainda sua irmã Andréa Neves e mais dois acusados, o primo Frederico Pacheco e o ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG), Mendherson Souza Lima. Todos são acusados por corrupção.

A Primeira Turma do STF é composta pelos ministros Marco Aurélio Mello (relator), Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Alexandre de Morais. O processo contra Aécio Neves foi admitido por unanimidade no quesito corrupção passiva e por 4 votos a 1, quanto à obstrução de Justiça. Votou contra o ministro Alexandre de morais.

Filme sobre os bastidores da Operação Lava-Jato. Imagem: reprodução Facebook

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