Bolsonaro reafirma que o Brasil mudou, vídeo

Domingo | 21 de julho, 2019 | 12h30

Presidente brasileiro diz que o país está aberto a todos os mercados a jornalistas das principais redes de notícias do mundo e que o governo não vai aumentar impostos.

Gerson Soares

Entre momentos de descontração e outros mais tensos, Jair Bolsonaro deixa transparecer que não se pode mais esperar que o Brasil continue sendo um fantoche, sempre sujeito a pressões e circunstâncias de interesses internacionais. Pelo contrário, o presidente do Brasil deixa muito claro que o país está aberto a parcerias, mas que agreguem valores às riquezas nacionais.

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante café da manhã com Jornalistas.
Foto: Marcos Corrêa/PR

Os governos que o precederam, dos quais surgem escândalos diários, mesmo depois de anos fora do poder, na verdade tinham a moral extremamente baixa para conversar de igual para igual com as nações livres do mundo, que na escalada das negociações internacionais colocavam o Brasil como um país onde a corrupção imperava. Obviamente que dessa forma ficava mais difícil se impor, além de incentivar o que Bolsonaro chamou de “fake news” sobre o país.

Neste caso, uma das questões abordaram o recente acordo entre a União Europeia e o Mercosul. A pergunta remetia à preocupação dos europeus com o uso de agrotóxicos, pesticidas e outros similares. Bolsonaro disse que isso são mentiras e que o Brasil é um dos países que menos utiliza esses recursos. A questão também foi fortemente rebatida por um dos integrantes do governo que enfatizou ter sido o acordo firmado sob as exigências do Mercado Europeu e que esse tipo de questionamento não tinha sentido.

O presidente Jair Bolsonaro deu uma resposta impactante ao ser questionado por uma jornalista francesa a respeito da manutenção de seu apoio a Sergio Moro, ministro da Justiça, após novos vazamentos produzidos por Gleen Greenwald, do site The Intercept.

“Pela primeira vez na História do Brasil, um Presidente da República está buscando cumprir o que prometeu durante a campanha. Sobre a Lava Jato, se eu coloquei o Moro lá, é porque eu quero que ele continue a fazer o que tem de ser feito. Agora, ele é Ministro da Justiça e tem, sob seu comando, a Polícia Federal. Se eu não quisesse combater a corrupção, não o escolheria como ministro”, asseverou.