Domingo, 30 de dezembro de 2018, às 12h35


Esse é o slogan do Partido Social Liberal (PSL), que assume nesta terça-feira a posição de liderança mais esperada desde a estabilização da Democracia no Brasil.

Gerson Soares

Com as eleições diretas em 1989, no ano seguinte, Fernando Collor de Mello sobe a rampa do Palácio do Planalto, prometendo acabar com os “marajás” para em 1992 se transformar no primeiro presidente brasileiro a sofrer um processo de impeachment. Após 20 anos, em 2011, Dilma Roussef é eleita para suceder Lula. Terminou o primeiro mandato e foi reeleita em 2014. Sua administração conduziu o país a maior estagnação já vista no país e a um desastre econômico que produziu um rombo de quase 200 bilhões de reais nas contas públicas. Em 2016, devido a uma conjunção de fatos que já se arrastavam havia alguns anos, envolvendo corrupção e desvio de verbas públicas, Dilma foi a segunda presidente afastada do poder pelo processo de impeachment.

 

Em 24 de dezembro, declarou o capitão: “Menos interferência do Estado significa melhores condições de vida ao brasileiro”. Foto: AFP / PSL

 

Eleito em outubro, o capitão do Exército Brasileiro, Jair Bolsonaro, assumirá a presidência de um país que clama por justiça, segurança social e econômica, mas principalmente pelo fim dos fatos que criaram um abismo entre a classe política brasileira e a população. Fim da corrupção, mordomias, desmandos inconcebíveis por altas autoridades, são algumas das causas mais apressadas dos brasileiros. Ao longo do tempo, instalou-se uma verdadeira perseguição aos cidadãos e empresários de bem que pagam toda essa conta, tendo sobre si toda a rigidez na apuração dos seus deveres, mas que não encontram a contrapartida de quem deveria ser exemplo. Toda essa instabilidade causou uma visível conturbação à Nação brasileira.

Traduza-se isto ao pagamento dos altos impostos, excessos de burocracia e entre outras facetas criadas para favorecer o ilícito e o desinteressante para o progresso, vieram as multas de todos os tipos. Exemplo são aquelas impostas nos municípios através dos Detrans, onde existem verdadeiras máfias instaladas para resolver através da compra de favores de funcionários corruptos os problemas dos cidadãos que via de regra têm suas defesas rejeitadas pelos órgãos de trânsito. Ao contrário disso, os mais absurdos casos de favorecimentos políticos, como no caso da destruição de Bento Rodrigues no município de Mariana em Minas Gerais e todo o prejuízo ecológico que jamais será revertido, com o rompimento da barragem do Fundão causado pela Samarco em 2015, mas que ao contrário daqueles que não conseguem advogados caríssimos para se defenderem, se arrasta até hoje sem uma solução, na mesma proporção favorável, aos maiores prejudicados: o povo e a natureza.

No dia 24 de dezembro, o site do PSL publicou matéria com o título: “Medidas que não têm beneficiado o país serão revogadas, garante Bolsonaro”. Segundo a nota, cujas informações foram retiradas de uma reportagem da Jovem Pan, o presidente admite que quanto menos o Estado intervir, melhores serão as condições de vida dos brasileiros. Diz a nota: “Em mais uma publicação nas redes sociais, Jair Bolsonaro entrou em defesa dos interesses da população e do desenvolvimento do país. Na declaração, o presidente eleito adiantou que, ao assumir a Presidência da República, irá revogar medidas tomadas, em diversas áreas, que não têm trazido retorno para o Brasil e os brasileiros”.

Defendendo que o grande propósito da sua gestão será conter gastos e reduzir a estrutura da máquina pública, sua equipe conhece as dificuldades que enfrentarão para equilibrar as contas públicas. A nota divulgada pelo PSL, afirma ainda que “a equipe de Jair Bolsonaro admite o desafio e reforça a prioridade: redesenhar as atividades de Estado para que os cidadãos possam ser mais bem servidos.” Seguindo as diretrizes de sua campanha, o Capitão, como é chamado, escreveu usando as redes sociais: “Inúmeras regulamentações em todos os setores que só servem para arrecadação e entraves de desenvolvimento, sem nenhum retorno prático ao cidadão, irão ser revogadas rapidamente em meu governo”.

Primeiro Encontro #EstouComBolsonaro

Partido Social Liberal PSL
Enviado em 16 de ago de 2018

Apologia à violência não cabe em uma Democracia, segundo o Núcleo de Estudos da Violência da USP. Ilustração: Divulgação / NEV

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