Quarta-feira, 14 de setembro de 2016, às 21h15


Depoimento do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é marcado por agressões a jornalista e estudantes por PMs. Sessão foi interrompida diversas vezes devido manifestações públicas.

Gerson Soares

A CPI da Merenda Escolar, ouviu nesta quarta-feira (14) os depoimentos do presidente Fernando Capez (PSDB), que negou ter recebido dinheiro oriundo de contratos com a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf). “Não recebi nenhum valor dessa ou de qualquer outra cooperativa. Nem mesmo em minha campanha”, assegurou.

 

CPI da Merenda Escolar: Fernando Capez e Marcos Zerbini. Foto:  Marco Cardelino

CPI da Merenda Escolar: Fernando Capez e Marcos Zerbini. Foto: Marco Cardelino

 

Capez disse estar sendo vítima de uma infâmia e negou qualquer contato com órgãos públicos. “Não interferi de modo algum na Secretaria de Educação”, referindo-se à beneficiação de contratos entre o poder público e a cooperativa.

Conforme divulgado pela ALESP, o deputado Barros Munhoz (PSDB) falou sobre o “grande problema de corrupção na distribuição de merenda no Brasil e que apenas com uma CPI é difícil ter resultado”. Ele também disse que há uma perseguição aos políticos por maus integrantes do Ministério Público e que a mídia quer acreditar na máfia da Merenda.

Dizendo que as denúncias de irregularidades praticadas pelos funcionários da Assembleia Legislativa devem ser objeto de sindicância: “se eu tivesse feito uma coisa dessa eu teria vergonha de estar aqui”, concluiu.

Realizada no plenário D. Pedro, a reunião foi presidida pelo deputado Marcos Zerbini (PSDB) e suspensa várias vezes por manifestação do público presente no local. No período da manhã chegou a haver confronto entre a Polícia Militar e os manifestantes que queriam adentrar ao plenário. Eles protestaram sobre o critério de distribuição de vagas no recinto.

José Merivaldo dos Santos, assessor técnico em cargo de comissão da Assembleia Legislativa, convocado para depor, não compareceu alegando problemas de saúde. Luiz Carlos Gutierrez, citado durante a operação Alba Branca, depôs negando qualquer envolvimento com o caso. Ao final, a CPI apreciou requerimentos e aprovou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de José Merivaldo dos Santos, no período de janeiro de 2010 a julho de 2016.

Com informações da Agência de Notícias da ALESP
CPI do Teatro Municipal de São Paulo: Vereadores são recebidos pelo atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari. Foto: Luiz França / CMSP

CPI do Teatro Municipal de São Paulo: Vereadores são recebidos pelo atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari. Foto: Luiz França / CMSP

Leia mais sobre
POLÍTICA

 

Câmara Municipal abre ao público Espaço Wi-fi Livre. Foto: divulgação / CMSP

Câmara Municipal abre ao público Espaço Wi-fi Livre. Foto: divulgação / CMSP

Leia mais sobre
ALÔ SÃO PAULO

 

Leia as últimas publicações