Terça-feira, 22 de março de 2016 às 19h08


Enquanto na Comissão Especial (CI) da Câmara dos Deputados, se desenrola o processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef, na Palácio do Planalto ela reafirma que não renunciará e que “impeachment é golpe”.

Gerson Soares

O presidente da comissão especial eleita para analisar o pedido de impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu que não irá incluir no processo o conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). A decisão de Rosso foi anunciada nesta terça (22), e o parecer do relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), deixará de mencionar as informações do ex-líder do PT no Senado.

 

Presidente Dilma Rousseff durante encontro com juristas contrários ao impeachment, no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Presidente Dilma Rousseff durante encontro com juristas contrários ao impeachment, no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O trabalho do colegiado irá focar na denúncia original aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em dezembro de 2015, que trata das pedaladas fiscais. De acordo com a comissão, a delação de Delcídio refere-se às denúncias sobre corrupção na Petrobras investigadas na Operação Lava Jato.

“Não cabem meias palavras, o que está em curso é um golpe contra a democracia”, disse Dilma em ato no Palácio do Planalto, configurando o mais duro discurso pela legalidade e contra aqueles que pretendem o seu impedimento. “Não cometi nenhum crime previsto na Constituição e nas leis para justificar a interrupção de meu mandato”. Muito aplaudida pelos presentes ela continuou: “Eu jamais renunciarei”.

Ilustração/sobrefotos: aloart

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Brasília: boneco infável do ex-presidente Lula com traje de presidiário. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

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