Terça-feira | 17 de março, 2020 | 08h36


China é culpada pela disseminação do COVID-19? Entre contos e ficção, ou realidade.

Gerson Soares

Segundo algumas teorias, a China estaria sendo beneficiada com o desencadeamento do coronavírus. Tendo ele surgido em Wuhan, onde fez algumas vítimas fatais, a suspeita aumenta.

Adquirindo contornos dignos dos filmes de James Bond, o agente secreto mais famoso do mundo, descobrir a verdade seria um trabalho para o 007, personagem criado por Ian Fleming. Se o Ocidente tivesse que infiltrá-lo, ele não teria muitas chances de passar despercebido, caso mantivesse a aparência ocidental.

Esta seria apenas uma das dificuldades, mas de qualquer forma, com suas habilidades, descobriria que a China já tinha um antídoto para o vírus criado pelos seus cientistas malucos a fim de emborcar os mercados mundiais do petróleo e commodities várias, tornando-se rapidamente a maior potência econômica do planeta.

Enquanto o Ocidente se empenhasse no saneamento da doença, os chineses já estariam curados. Lógico que as mortes ocorridas, principalmente na região central daquele país, logo seriam esquecidas, talvez até um alívio para uma população tão grande. Ficaria assim esclarecido o motivo da pandemia que está assolando e quase parando o mundo.

Ao general, estrategista e filósofo chinês Sun Tzu – uma figura fictícia para muitos historiadores – é atribuída a criação do tratado militar conhecido como “A Arte da Guerra”. Diante de tão astuta e sinistra estratégia, Sunzi ou Sun Wu – seu nome de nascimento –, estaria celebrando e batendo palmas para essa façanha dos seus conterrâneos, ao “vencerem uma batalha sem uso da força”.

A sinistra suspeita que recai sobre o gigante mundial tem fundamentos, mas nos leva a mais uma aventura do agente 007, que depois de desvendar esse mistério, ainda disfarçado com sua máscara de chinês, se deliciaria com as benesses de uma linda dama da realeza imperial.

 

Ilustração: aloart