Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 às 20h33


As notícias do mercado financeiro, pós-carnaval, apontam o governador de São Paulo como futuro presidente do país. Já num cenário mais voltado para a área política, sem Lula na disputa, ele se mistura a outros candidatos na segunda posição e quem lidera é Bolsonaro.

Estes são dois lados da notícia que gira em torno de quem irá substituir Michel Temer. De acordo com o El País Brasil, numa simulação sem Lula – que condenado em segunda instância pelo TRF4 se afasta cada vez mais do pleito –, o Datafolha indica Marina Silva (Rede) e o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) embolados na segunda posição com Alckmin. Mas, esse cenário não é exatamente o que prefere, até o atual momento, o mercado financeiro. Pesquisa divulgada pelo BTG Pactual, realizada com 2.800 investidores que participaram da 19ª CEO Conference em São Paulo, uma semana antes de os foliões ocuparem a Avenida 23 de Maio – fato proporcionado por uma “experiência” da Prefeitura da cidade – revela que o tucano tem a preferência.

 

O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, participa de visita ao Projeto Sirius, no CNPEM, ao seu lado o presidente da República, Michel Temer. Foto: Gilberto Marques/Maquina CW

 

Para os investidores, o próximo presidente brasileiro será Geraldo Alckmin (PSDB), e assim como fazem essa projeção, também aumentam a expectativa de crescimento para o Ibovespa. De acordo com a pesquisa do BTG Pactual, divulgada pela Revista Exame, os investidores estão otimistas. Para 53% deles, o índice da Bolsa deve fechar 2018 acima dos 90 mil pontos. Presentes à conferência estiveram os presidenciáveis, Jair Bolsonaro (em 1º lugar sem Lula na disputa), Henrique Meirelles, João Amoêdo e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

O governador Geraldo Alckmin visitou nesta quinta-feira (15), em Campinas (SP), as obras da sede da nova fonte brasileira de luz síncrotron – Projeto Sirius – e o Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM). Na visita esteve acompanhado pelo presidente da República, Michel Temer. Conforme noticiou o Valor Econômico, ele foi cobrado pelo atraso no repasse de verbas do Governo Federal ao projeto no valor de R$ 200 milhões, fato que pode ocasionar atrasos no cronograma das obras.
O ano eleitoral está começando e deve ser norteado das costumeiras mudanças de direção dos candidatos, alianças estão sendo traçadas e nomes como Kassab (DEM) podem voltar a São Paulo, numa aliança para o governo paulista, com Dória ocupando a cadeira no Palácio dos Bandeirantes.

O jogo está só começando.

O juiz Sérgio Moro determina que os valores a serem obtido com o leilão do triplex sejam revertidos à Petrobras. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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