Quarta-feira | 23 de janeiro, 2019 | 18h32


Durante almoço, presidente defendeu necessidade de reformas no Brasil e afirmou que o governo trabalha para que investidores retomem confiança no País.

Durante almoço de trabalho para debater o futuro do Brasil, nesta quarta-feira (23), o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que as reformas a serem propostas por seu governo estão em “conversação avançada”. O almoço ocorreu no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Segundo o presidente, a reforma da Previdência será única e duradoura, para ajudar a conter o deficit público.

 

Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante almoço no restaurante Migros: simplicidade antes do discurso no mais importante Fórum Econômico mundial (terça-feira, 22). Nesta quarta-feira (23), o almoço foi de trabalho. Foto: Alan Santos/PR Davos/Suiça

 

Ele explicou que as reformas não são simples, mas necessárias. “A reforma da Previdência é uma realidade, tem de ser feita e será na dose certa porque remédio demais pode matar o paciente”, afirmou. “Queremos uma reforma única, duradoura e que contenha o deficit público dessa área. Acredito que ela será aprovada porque não interessa apenas ao governo federal, interessa aos governadores e prefeitos”, argumentou.

Bolsonaro relatou ainda que o governo estuda outras reformas, como a simplificação tributária. “Temos de destravar nossa economia, não podemos ser um dos países a ser mais difícil de fazer negócios”, observou. Segundo ele, a meta é subir para algo entre a posição 50 e 60 no ranking de melhores a se fazer negócios.

Segurança

O presidente ainda falou que o Brasil trabalha para recuperar a confiança dos investidores, para que eles voltem a investir. E que seu governo também vai combater a violência para garantir que mais turistas possam ir ao País.

Segundo o ministro da Justiça, Sérgio Moro, os grandes desafios da sua pasta são a corrupção, a violência, o crime de rua e o crime organizado. Ele lembrou que foi juiz em grandes casos de corrupção e afirmou que fortalecer o combate a esses crimes, principalmente o de corrupção, vai restabelecer a confiança da população no sistema político e no País. “Vai facilitar que nosso ministro Paulo Guedes (Economia) e os demais ministros possam realizar um grande trabalho nas suas respectivas áreas”, afirmou.

Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a armadilha do excesso de gastos públicos para o crescimento econômico e de como isso afetou não apenas a economia, mas também o ambiente político. Ele relatou que essa armadilha levou o Brasil a um grande deficit público, à inflação elevada e à recessão econômica.

Guedes afirmou que, para mudar esse cenário, o governo vai fazer reformas econômicas importantes e vai propor uma agenda de privatizações e desregulamentações, além de tornar o Brasil mais aberto para o mercado internacional.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que o governo está comprometido com a democracia e a liberdade no Brasil e na América Latina e que vai trabalhar também para mais acordos e parcerias internacionais.

Fonte: Planalto

Em 24 de dezembro, declarou o capitão: “Menos interferência do Estado significa melhores condições de vida ao brasileiro”. Foto: AFP / PSL

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