Domingo | 25 de dezembro, 2022
Na matéria anterior conhecemos o aglomerado galáctico NGC 6530 e sabemos que ele está inserido ou integra a Nebulosa da Lagoa. Entenda melhor essa imagem fascinante.
Comumente conhecida como a Nebulosa da Lagoa, a M8 foi descoberta em 1654 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna, que, como Charles Messier, procurou catalogar objetos nebulosos no céu noturno para que não fossem confundidos com cometas. Esta nuvem de formação estelar de gás interestelar está localizada na constelação de Sagitário e sua magnitude aparente de 6 torna-a levemente visível a olho nu em céus escuros. A melhor época para observar o M8 é durante o mês de agosto.
Localizado a 5.200 anos-luz da Terra, o M8 abriga seu próprio aglomerado estelar: NGC 6530 (não visível na imagem acima). As estrelas massivas embutidas na nebulosa emitem enormes quantidades de radiação ultravioleta, ionizando o gás e fazendo-o brilhar.
Na imagem do Hubble do centro da Nebulosa da Lagoa, a poeira mascara a maioria dos objetos dentro dela. Esta imagem mapeia a emissão do gás ionizado da nebulosa. O hidrogênio é colorido de vermelho e o nitrogênio é verde. A labareda azul-esbranquiçada no canto superior esquerdo da imagem é a luz dispersa de uma estrela brilhante fora do campo de visão.