Sexta-feira, 8 de abril de 2016 às 09h34
Nesta quarta-feira (6), o secretário da Saúde de São Paulo David Uip, forneceu detalhes sobre as prioridades e disse estar atento às mudanças de perfil do surto que atingiu o estado e provocou uma corrida às clínicas particulares em busca de vacinação (saiba mais).
Gerson Soares
O Instituto Butantan em parceria com um laboratório internacional embasou a distribuição ao Governo Federal das doses da vacina trivalente que protege contra os vírus Influenza A/California (H1N1), Influenza A/Hong Kong (H3N2) e Influenza B/Brisbane. O Ministério da Saúde (MS), por sua vez, irá utilizá-las na campanha de vacinação em massa que está programada para ter início no final deste mês de abril.
“O Butantan tem 20 milhões de doses e nosso acerto com o Governo Federal é que até 30 de abril, 12,5 milhões de doses estejam disponibilizadas para o estado de São Paulo,” explicou o secretário da Saúde, David Uip.
Inicialmente a vacinação vai atender a população considerada prioritária: crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos (982,8 mil), gestantes (179 mil) e idosos (1,83 milhão) da capital e grande São Paulo, totalizando quase 3 milhões pessoas protegidas contra os vírus.
Para as demais cidades do estado e outros públicos-alvo (doentes crônicos, puérperas, indígenas, funcionários dos sistema prisional e a população privada de liberdade), a campanha de vacinação contra a gripe deve seguir o calendário do Ministério da Saúde, com início previsto para o dia 30 de abril. De acordo com o órgão, no primeiro dia da campanha os postos deverão ficar abertos até mais tarde para atender a população.
“Existem neste momento as populações consideradas prioritárias”, disse Uip, referindo-se aos portadores de doenças crônicas do coração, pulmão, rins, em tratamento oncológicos, transplantados, além dos grupos citados acima. “Claro que nós estamos atentos e vigilantes, para ver se há uma mudança de perfil”, concluiu.
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