Terça-feira, 26 de abril de 2016 às 20h16


A imagem, que pode ser vista em expansão num vídeo publicado na última quinta-feira (21), comemora lançamento do telescópio espacial em abril de 1990.

NASA – Telescópio Espacial HUBBLE
Texto original: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Edição: Gerson Soares

Os astrônomos da NASA estão comemorando o 26º aniversário de lançamento do telescópio espacial Hubble, colocado na órbita da Terra pela tripulação do ônibus espacial STS-31 (Space Transportation System) em 24 de abril de 1990. Para comemorar a data, eles elegeram a imagem de uma enorme bolha sendo inflada para o espaço por uma estrela massiva super quente (super-hot massive star) da Nebulosa da Bolha ou NGC 7635.

 

Imagem escolhida pelos astrônomos da NASA para comemorar os 26 anos de lançamento do telescópio espacial Hubble. Créditos: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA), F. Summers, G. Bacon, Z. Levay, and L. Frattare (Viz 3D Team, STScI)

Imagem escolhida pelos astrônomos da NASA para comemorar os 26 anos de lançamento do telescópio espacial Hubble. Créditos: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA), F. Summers, G. Bacon, Z. Levay, and L. Frattare (Viz 3D Team, STScI)

 

“Na medida em que o Hubble faz sua revolução de 26 anos ao redor do nosso Sol, comemoramos o evento com a imagem espetacular da interação dinâmica e emocionante de uma jovem estrela e o seu entorno. A visão da Nebulosa da Bolha, elaborada a partir das imagens da câmera WFC-3, lembra que o Hubble nos coloca na primeira fila para o universo imponente e inspirador em que vivemos”, disse o astronauta e administrador da Diretoria de Missões Científicas da NASA, John Grunsfeld, na sede da empresa norte-americana em Washington, DC.

As distâncias espaciais são imensas e suas medidas também, lembrando que um ano-luz equivale a 10 trilhões de quilômetros. A Nebulosa da Bolha está a 7.100 anos-luz da Terra na constelação de Cassiopéia e tem sete anos-luz de diâmetro, aproximadamente uma vez e meia a distância do Sol à sua vizinha mais próxima, a estrela Alpha Centauri – a terceira mais brilhante no céu do Hemisfério Sul e que pode ser vista a olho nu, a Leste do Cruzeiro do Sul.

A estrela fervente em plena ebulição que forma esta nebulosa é 45 vezes mais massiva do que o Sol. O gás na estrela fica tão quente que escapa para o espaço como um “vento estelar” movendo-se a mais de quatro milhões de milhas por hora. Esse escape varre o gás frio interestelar à sua frente, formando a borda externa da bolha que pode ser vista na imagem (assista o vídeo). Como a superfície da casca da bolha se expande para fora, ela bate em regiões densas de gás frio em um lado. Esta assimetria faz com que a estrela pareça dramaticamente fora do centro da bolha, com sua posição a 10 horas na visão do Hubble.

Assista o zoom na fotografia do telescópio espacial Hubble de uma enorme bolha, sendo soprada para o espaço como um balão, por uma estrela massiva super quente na Nebulosa da Bolha, ou NGC 7635. Créditos: NASA, ESA, and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA), F. Summers, G. Bacon, Z. Levay, and L. Frattare (Viz 3D Team, STScI)

Esta série de ilustrações fotográficas mostra a fusão prevista entre a Via Láctea e a vizinha galáxia de Andrômeda. :: Primeira fila • foto da esquerda: dias atuais. • à direita: em 2 bilhões de anos o disco da galáxia de Andrômeda se aproxima e é visivelmente maior. :: Segunda fila • esquerda: em 3,75 bilhões de anos Andrômeda preenche o campo de visão. • direita: em 3,85 bilhões de anos, um céu flamejante devido à formação de novas estrelas. :: Terceira fila • esquerda: em 3,9 bilhões de anos, a formação de estrelas continua. • direita: em 4 bilhões de anos Andrômeda se estende e a Via Láctea perde a sua forma. :: Quarta fila • esquerda: em 5,1 mil milhões de anos, os núcleos da Via Láctea e Andrômeda aparecem como um par de lóbulos brilhantes. • direita: em 7 bilhões de anos, as galáxias unidas formam uma enorme galáxia elíptica e o seu núcleo brilhante domina o céu noturno.

Esta série de ilustrações fotográficas mostra a fusão prevista entre a Via Láctea e a vizinha galáxia de Andrômeda.
:: Primeira fila
• foto da esquerda: dias atuais.
• à direita: em 2 bilhões de anos o disco da galáxia de Andrômeda se aproxima e é visivelmente maior.
:: Segunda fila
• esquerda: em 3,75 bilhões de anos Andrômeda preenche o campo de visão.
• direita: em 3,85 bilhões de anos, um céu flamejante devido à formação de novas estrelas.
:: Terceira fila
• esquerda: em 3,9 bilhões de anos, a formação de estrelas continua.
• direita: em 4 bilhões de anos Andrômeda se estende e a Via Láctea perde a sua forma.
:: Quarta fila
• esquerda: em 5,1 mil milhões de anos, os núcleos da Via Láctea e Andrômeda aparecem como um par de lóbulos brilhantes.
• direita: em 7 bilhões de anos, as galáxias unidas formam uma enorme galáxia elíptica e o seu núcleo brilhante domina o céu noturno.

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