Segunda-feira, 1º de fevereiro de 2016 às 17h58


A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) situada no Rio de Janeiro – uma das mais respeitadas instituições científicas do país – lançou hoje (1º) um site que tem como objetivo manter a população informada e atualizada sobre as principais notícias em relação às três viroses que mais causam preocupação nos meios ligados à saúde mundial como a OMS (Organização Mundial da Saúde). Leia abaixo como o zika pode ter chegado ao Brasil.

Fiocruz / AFN

Em maio de 2015, uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) confirmou a presença do vírus zika em oito amostras humanas vindas do Rio Grande do Norte. Além de constatar a circulação do vírus no país, o estudo reforçava a importância da vigilância epidemiológica. Transmitido nas áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti – mesmo vetor responsável pela transmissão da dengue e do chikungunya –, o vírus zika foi introduzido no Brasil, possivelmente, por turistas que vieram assistir à Copa do Mundo em 2014.

 

Compare (vista lateral): ilustração de um bebê com microcefalia (à esquerda) em comparação a um bebê com tamanho típico de cabeça. A imagem foi divulgada pelo Centers for Disease Control and Prevention órgão do governo dos Estados Unidos via Wikimedia Commons, no último sábado, dia 30 de janeiro, demonstrando apreensão e visando também o esclarecimento da população mundial para a gravidade do problema. Fica o alerta e a necessidade que existe para que cada indivíduo faça sua parte.

Compare (vista lateral): ilustração de um bebê com microcefalia (à esquerda) em comparação a um bebê com tamanho típico de cabeça. A imagem foi divulgada pelo Centers for Disease Control and Prevention órgão do governo dos Estados Unidos via Wikimedia Commons, no último sábado, dia 30 de janeiro, demonstrando apreensão e visando também o esclarecimento da população mundial para a gravidade do problema. Fica o alerta e a necessidade que existe para que cada indivíduo faça sua parte.

 

A preocupação com o vírus aumentou em novembro, quando um elevado aumento do número de casos de microcefalia (uma anomalia congênita que se manifesta antes do nascimento e pode ser resultado de uma série de fatores de diferentes origens) em Pernambuco parecia estar associado ao vírus. Em 22 de outubro, o Ministério da Saúde (MS) informou ter reforçado a notificação e a investigação de casos da doença no estado. Pouco mais de um mês depois (28/11), o MS pode confirmar a relação entre o vírus zika e o surto de microcefalia na região Nordeste.

Para ajudar a conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus zika, a presidenta Dilma Rousseff lançou, no início de dezembro (5/12), o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. Trata-se de uma grande mobilização nacional envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo federal, em parceria com estados e municípios.

Ainda em dezembro (18/12), com o objetivo de enfrentar o quadro epidemiológico referente à tríplice epidemia no país (dengue, chikungunya e zika), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criou o Gabinete para o Enfrentamento à Emergência Epidemiológica em Saúde Pública, que visa unificar as ações da instituição frente à Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin). Com a iniciativa, a Fundação aposta nos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação para encontrar respostas para os desafios apresentados pelas três doenças. A meta é também buscar cooperação com outras instituições no Brasil e no âmbito internacional na construção de projetos que ofereçam possibilidades de geração de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias.


Acesse o novo site da Fiocruz  que traz as últimas notícias sobre Zika, Dengue e Chikungunya.

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