Terça-feira, 23 de agosto de 2016, às 16h23

Em material exclusivo, pesquisadores do IPT apontam evolução de equipamentos e tecnologias nos esportes.

Do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Onde espectadores veem grandes recordes sendo quebrados, medalhas conquistadas e o belo espetáculo dos Jogos Olímpicos, é provável que os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) enxerguem números, medidas e o quanto tudo isso só é possível graças a uma ciência: a Metrologia. Foi pensando nisso que, às vésperas do Rio 2016, contribuíram para a criação de um material que explica como essa ciência possibilita competições mais justas – e como ela pode ajudar a torná-las mais tecnológicas, eficientes, e por que não, mais belas.

 

Frontpage do site Olimpíada e Metrologia do IPT. Imagem: Reprodução

Homepage do site Olimpíada e Metrologia do IPT. Imagem: Reprodução

 

O projeto Olimpíada e Metrologia acompanha as evoluções científicas e tecnológicas aplicadas aos esportes, mostrando que pequenas mudanças podem valer ouro. Cronômetros, medidores de velocidade, sensores, supercomputadores e outros equipamentos otimizaram práticas, treinamentos e resultados em todos as modalidades. Túneis de vento, como o existente no próprio IPT, por exemplo, podem auxiliar na construção de barcos à vela e torná-los mais aerodinâmicos, ou possibilitar a ciclistas encontrar as posições exatas em que conforto e rendimento se unem para melhores resultados na linha de chegada.

“A Metrologia é fundamental para qualquer jogo, porque é a ciência que garante a veracidade dos resultados. É ela que também torna o esporte comparável em qualquer lugar do mundo, inclusive entre espaços diferentes de tempo e lugar”, explica Regis Renato Dias, pesquisador assistente do Centro de Metrologia Mecânica, Elétrica e de Fluídos do IPT e um dos autores do material.

Decifrar os jogos é reforçar a importância da ciência e inovação para o mundo. A Física, auxiliada por instrumentos cada vez mais modernos, é capaz de explicar por que Bolt é o atleta mais rápido do mundo, e a peteca do badminton o objeto mais veloz de todos nas Olimpíadas. Testes com bolas em laboratório desvendam suas características físico-químicas que as permitem rolar ou quicar mais, serem mais eficientes em lançamentos ou adaptarem-se às condições de força e vento a que são submetidas.

Os Jogos Olímpicos são, provavelmente, o evento mais incrível e fascinante do planeta. E o projeto Olimpíada e Metrologia ajuda a compreender porque todo o espetáculo não é só esporte, mas também ciência e tecnologia.


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Visualização do mapa das conexões neurais do cérebro do projeto Connectome, dos NIH, na “caverna virtual” da University of Illinois at Chicago. Foto: EVL

Visualização do mapa das conexões neurais do cérebro do projeto Connectome, dos NIH, na “caverna virtual” da University of Illinois at Chicago. Foto: EVL

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