Segunda-feira, 8 de maio de 2017 às 20h13


Medicamentos de alto custo, finalmente vão para na Polícia Federal. A falta constante desses remédios tem causado enormes transtornos em São Paulo. Em um dos postos da Secretaria da Saúde que acompanhamos há anos, a falta de medicamentos é comum. Como isso é possível? O Alô Tatuapé trabalha nesse tema há anos. Hoje aproveitamos para enviar questões ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo, principalmente sobre questões do Centro de Saúde do Homem e Posto Altino Arantes na Vila Mariana. Leia a matéria que foi pauta de diversos veículos.

Agência Brasil – por Marli Moreira

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (8), por determinação da Justiça, dois mandados de busca e apreensão: um em Campinas e outro em São Paulo, no âmbito da Operação Cálice de Hígia, que investiga irregularidades na compra de um medicamento de alto custo. De acordo com a PF, nos últimos sete anos, o governo gastou R$ 1,2 bilhões apenas na compra de um medicamento.

 

Campanha do Alô Tatuapé, por mais respeito na saúde. Arte: alort

 

Em nota, a PF informou que, em Campinas, funciona uma associação responsável por ajuizar uma série de medidas solicitando, em caráter liminar, o fornecimento deste medicamento, que ainda não conta com aprovação definitiva pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apenas no Distrito Federal, as investigações identificaram 900 pedidos de compra deste medicamento. No ano passado, até setembro, tinham sido gastos mais de R$ 560 milhões com a aquisição do medicamento.

Uma parte expressiva das solicitações foi feita por uma associação de pacientes, que reúne portadores da Síndrome Hemolítica Urêmica atípica (SHUa) ou casos de diagnóstico inconclusivo ou negativo da doença.

Há suspeita de que o representante da indústria farmacêutica detentora dos direitos de exploração do medicamento repasse valores a advogados para eles defenderem pacientes. O nome da Operação é uma referência a um dos símbolos da farmácia, o cálice dourado com uma serpente enrolada.


Nota da Redação do Alô Tatuapé

Apesar das investigações acima, os links abaixo demonstram que a falta de remédios está cada vez mais constante. Acesse e veja que são pacientes comuns, não ONGs ou quaisquer outros órgãos que se desesperam atrás do medicamento para filhos, pais e idosos ou para si próprios.

Abertura do 4º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interstadual e da 64 Reunião do CONSESP. Fotos: Eduardo Ferreira / Governo de Goiás

"Alguma coisa está errada na nossa pátria", diz presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, durante a Abertura do 4º Encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual e da 64ª Reunião do CONSESP. Fotos: Eduardo Ferreira / Governo de Goiás

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Ciclosporina é um dos medicamentos em falta na Farmácia de Alto Custo da Vila Mariana que podem estar colocando em risco a vida dos pacientes e jogando no vácuo todo o trabalho dos médicos, graças à omissão da Secretaria da Saúde de São Paulo que ocorre também com outros medicamentos. As pessoas recebem o aviso de que não há prazo para chegar o remédio, quando não encontram as medicações são orientadas a ligar para ver quando chega, só que o telefone não atende, o fato se repete sem que ninguém tome providências e os pacientes se desesperam. Foto: aloimage

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