Sábado, 29 de julho de 2017 às 06h50


IPT e Natura divulgam vídeo e celebram importância da união entre empresas e instituições de pesquisa para inovação.

Do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT

Motivados pelo sucesso de uma parceria que já rendeu três projetos nos últimos quatro anos, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Natura produziram um vídeo (veja abaixo) cujo objetivo é evidenciar a importância da união entre empresas e instituições de pesquisa para o desenvolvimento da inovação no Brasil.

Além de vantagens como a disponibilização de capacitação humana multidisciplinar e de um parque tecnológico robusto dos quais as empresas podem usufruir ao longo do projeto, uma das razões que motivam a aproximação com institutos de pesquisa são as oportunidades de fomento oferecidas por diversas instituições públicas, que reduzem investimentos e riscos das empresas ao apostar no desenvolvimento de produtos e processos inovadores.

 

Trinta e cinco projetos de P&D&I foram realizados nos últimos cinco anos no núcleo do Instituto em parceria com empresas em diversos setores. Foto: divulgação / IPT

 

No caso IPT-Natura, os mecanismos de financiamento da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), com planos de ação estabelecidos num período de tempo e recursos pré-definidos e pré-aportados à instituição, foram determinantes para o sucesso da parceria.

“A Natura tem uma história de interação com o IPT de muitos anos. Recentemente, em função de um novo mecanismo de fomento e estímulo à inovação criado no Brasil, a Embrapii, houve uma motivação especial para conhecer esse novo momento do IPT. É uma inovação em política pública no Brasil, porque ela coloca o recurso de uma maneira desburocratizada”, conta Leonardo Augusto Garnica, diretor de gestão e redes de inovação da empresa cosmética.

Segundo Adriano Marim, diretor do Núcleo de Bionanomanufatura do IPT, o investimento em projetos de capacitação interna pelo Instituto, assim como a manutenção de um corpo técnico multidisciplinar e sempre em evolução, também são fundamentais para o papel do IPT como braço tecnológico das empresas no estímulo à inovação. Só nos últimos cinco anos, foram 35 projetos de P&D&I realizados no núcleo do Instituto em parceria com empresas em diversos setores, como o de cosméticos, farmacêutico, de óleo e gás e agronegócio.

“As ideias vêm de ambas as partes, a empresa com a demanda e com a experiência de mercado que ela tem e a instituição de pesquisa com todas as novidades técnicas, muitas vezes de uma parte científica mais de base que possibilita dar vida a um novo projeto”, completa Natália Cerize, pesquisadora do núcleo.

Em um cenário em que muitas empresas, principalmente as nacionais, ainda não têm experiência em trabalhar com parceiros externos e compartilhar processos de inovação, o exemplo IPT-Natura torna-se mais emblemático no caminho do desenvolvimento de uma cultura de inovação no Brasil. Na visão do diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, “esses casos de sucesso são fundamentais para construirmos uma relação, na própria sociedade brasileira, de confiança nesse tipo de parceria. Estamos precisando de exemplos em que o Brasil mostre a sua capacidade de inovar”, finaliza.

Parceria IPT | Natura

Presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, concede entrevista, após sua posse no dia 12 de outubro. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF (12/10/2016)

“O cala-boca já morreu”, reafirma Cármen Lúcia em encontro sobre imprensa em São Paulo. Imagem feita na sua posse no STF, dia 12 de outubro. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF (12/10/2016)

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