Segunda-feira, 3 de outubro de 2016, às 18h54


“Se eu chegar ao final do meu governo com 5% de popularidade, mas conseguir colocar o Brasil de volta aos trilhos, me dou por satisfeito”, disse o presidente aos correspondentes estrangeiros dos jornais Clarín e La Nación.

O presidente da República, Michel Temer, disse em entrevista a jornais estrangeiros que a prioridade do governo é estabilizar e reunificar o País, acima de intenções eleitorais: “Se eu chegar ao final do meu governo com 5% de popularidade, mas conseguir colocar o Brasil de volta aos trilhos, me dou por satisfeito”.

 

Em visita oficial à Argentina, o presidente brasileiro encontrou-se com Maurício Macri da Argentina em Olivos, na manhã de hoje (3). Foto: Beto Barata/PR

Em visita oficial à Argentina, o presidente brasileiro encontrou-se com Maurício Macri da Argentina em Olivos, na manhã de hoje (3). Foto: Beto Barata/PR

 

Na última sexta-feira (29), Michel Temer conversou com correspondentes dos jornais Clarín e La Nación sobre a situação do Brasil e o futuro econômico do País. Nas entrevistas publicadas neste domingo (02), o presidente afirmou que a economia deverá estar recuperada no próximo ano, mas alertou que esse cenário só será possível se as medidas propostas pelo governo forem aprovadas.

Na entrevista, Temer ressaltou que a primeira medida que precisa ser aprovada é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que define um teto para os gastos públicos. Segundo ele, essa é a “pedra fundamental” do atual governo. “Isso vai reestabelecer a confiança, que levará a inversões. Tenho recebido muitos empresários estrangeiros que estão interessados em investir no País, o que permitiria recuperar postos de trabalho. Isso levará um tempo, mas calculo que, em meados do próximo ano, a economia haverá se recuperado”, declarou. Ao jornal La Nacion afirmou, ainda, que a reforma da Previdência Social e do sistema trabalhista são “medidas-chave” do governo.

De acordo com Temer, mesmo que duras, as reformas propostas necessitam ser feitas. Isso porque, segundo ele, o Brasil chegou a atual situação devido à “covardia” que havia no passado para enfrentar os problemas – ao contrário da atual gestão. Contudo, o apoio do Congresso Nacional é necessário para reverter o cenário.

Visita à Argentina e ao Paraguai

Nesta segunda-feira (3), o presidente Michel Temer já está na Argentina, onde está sendo recebido pelo presidente Mauricio Macri, em sua primeira visita oficial. “O pensamento de Macri é muito parecido com o que nós temos. Isso facilitará muito as coisas”, apontou. De lá, seguirá para o Paraguai e se reunirá com presidente do país vizinho, Horacio Cartes. Mercosul, desenvolvimento fronteiriço e a retomada de fluxos comerciais e de investimentos estarão na pauta dos encontros.

Fonte: Portal Planalto
Presidente Michel Temer durante entrevista ao The Wall Street Journal & Dow Jones Newswires. (Brasília - DF, 15/09/2016). Foto: Carolina Antunes/PR

Presidente Michel Temer durante entrevista ao The Wall Street Journal & Dow Jones Newswires. (Brasília - DF, 15/09/2016). Foto: Carolina Antunes/PR

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Presidente Michel Temer recebe John Anthony Santa María Otazúa, Presidente Mundial da Coca-Cola FEMSA. (Brasília - DF, 26/09/2016). Foto: Carolina Antunes/PR

Presidente Michel Temer recebe John Anthony Santa María Otazúa, Presidente Mundial da Coca-Cola FEMSA. (Brasília - DF, 26/09/2016). Foto: Carolina Antunes/PR

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