Terça-feira, 29 de março de 2016 às 12h38


Localizado na cidade de Haia, na Holanda, o Lowman Museum conta com um acervo de 254 carros, colecionados em 125 anos de atividades. Fundado em 1934, aos 82 anos possui uma coleção espetacular de carros. Suas instalações, além de visitas agendadas, são palco de eventos e reuniões empresariais. Se gosta de carros antigos e visitar a Holanda, não deixe de conhecer o Museu Lowmann. A entrada custa 14 euros para os adultos (grupos com 15 pessoas pagam 12.5 euros). Crianças entre 13 e 18 anos pagam 7 euros; de 5 a 12 anos, 5 euros; abaixo de 5 anos não pagam.

Hoje, iremos conhecer a história de mais uma lenda do automobilismo mundial.

Textos originais em inglês | Edição: Gerson Soares

Duesenberg SJ LaGrande – Cowl Phaeton – 1935. Foto: Louwman Museum. Coleção Louwman/Divulgação

 

 

Conheça outra raridade

DUESENBERG – 1935
MODEL SJ LAGRANDE DUAL-COWL PHAETON

Greta Garbo, Clark Gable, Gary Cooper, James Cagney, Mae West, Lupe Velez, Joe E. Brown, Dolores del Rio, Howard Hughes, William Randolph Hearst, Sua Majestade Rei Alfonso XIII de Espanha, Sua Majestade Rainha Marie da Iugoslávia, HRH Príncipe Nicholas da Romênia: muitas estrelas e membros da alta sociedade famosos de Hollywood possuíam um Duesenberg.

Dos ricos da I Guerra Mundial, o ás da aviação Reginald Sinclair foi o primeiro dono deste SJ Duesenberg, onde o ‘S’ significa “Supercharged”. Assim como outros proprietários de Duesenberg, ele teve que pagar cerca de 20.000 dólares pelo seu carro novo; equivalente a 8.500 para o chassis e o motor,

mais 12.000 para a carroçaria, neste caso, um LaGrande com um pára-brisas em forma de V fabricado pela empresa Rollston – sinônimo de veículos de classe até hoje. Por comparação, um Ford custava 500 dólares naquela época. Somente com o preço pago pelo chassi, você poderia comprar 17 Fords.

O SJ Duesenberg, equipado com um compressor centrífugo mecânico (supercharger), foi lançado em 1932. O supercharger (superalimentador) permitia ao motor produzir 320 hp, de modo que o carro poderia atingir uma velocidade máxima de 210 km / h. No entanto, o supercharger ocupava muito espaço, daí a razão pela qual os tubos de escape foram colocados fora do capô. Isso deu ao carro um aspecto tão apreciado pelos compradores que esses tubos cromados foram oferecidos como uma opção aos proprietários do Duesenberg J (sem supercharger), por 1.000 dólares.

Apesar do fato de que os modelos J e SJ terem gerado bons números de vendas, a Depressão causou ao fim da marca e a Duesenberg foi fechada em 1937. Cerca de 35 exemplares do SJ foram produzidos. Este é o único exemplar com carroceria produzida pela LaGrande, outra empresa

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