Segunda-feira | 27 de abril, 2020 | 19h27


Apesar da proximidade programada liberando a população paulista da quarentena, a COVID-19 continua se espalhando por São Paulo, mostram os dados governamentais. Até às 13h o Brasil contabilizava 61.888 casos com 4.205 óbitos.

Gerson Soares

Alguns bairros da Capital paulista vivem uma euforia pela liberação da quarentena que terminará no dia 10 de maio, conforme anunciado pelo governo estadual. Imposto pela multiplicação dos casos de coronavírus no estado, que detém o maior número de mortes e infectados do país, o isolamento social em larga escala segurou a onda epidêmica de acordo com a equipe do Centro de Contingência do Coronavírus.

 

 

Apesar do afrouxamento das regras por uma parte da população, as pesquisas e números demonstram que todo cuidado ainda é pouco. O Governo do Estado divulgou às 17h desta segunda-feira (27), os dados atualizados da epidemia até às 15h. No total foram registrados 21.696 casos confirmados e 1.825 óbitos, com 1.509 internações em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e 1.716 em enfermarias.

A doença está se espalhando e o interior, litoral e Grande São Paulo já respondem por uma a cada três mortes. Esses locais somam 653 óbitos (35,7% do total) e 7.707 casos (35,5%).

Os números ainda demonstram as porcentagens relacionadas aos principais fatores de risco à mortalidade, são eles: cardiopatia (56,1% dos óbitos), diabetes mellitus (40,6%), pneumopatia (11,5%), doença renal (11,4%) e doença neurológica (10,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática.

Esses fatores de risco foram identificados em 1.508 pessoas que faleceram por COVID-19 (82,6% do total). O sistema inteligente implantando pelo governo demonstrou que na última sexta-feira (24), as regiões com maior índice de movimentação na Capital foram o Tatuapé e Itaquera.

Fachada do Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba. Foto: divulgação / GOVESP

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