Explosão liberou 2,5 bilhões de vezes mais luminosidade do que o Sol. A supernova ocorre quando uma estrela gigante chega ao final de sua vida e explode. O Sol é considerado uma estrela anã de pequeno a médio porte. Portanto, muito menor do que a que causou essa visão sideral.


Esta imagem divulgada nesta sexta-feira (19) pela agência espacial norte-americana NASA, mostra uma galáxia relativamente pequena conhecida como UGC 5189A, que está localizada a cerca de 150 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Leão. Ela foi observada pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA em 2010, para estudar a explosão supernova conhecida como SN 2010jl. Este foi um evento particularmente notável pela excepcional luminosidade. Na verdade, durante um período de três anos, a SN 2010jl libertou pelo menos 2,5 bilhões de vezes mais energia visível do que o nosso Sol emitiu durante o mesmo período de tempo em todos os comprimentos de onda avaliados.

Locais de explosões de supernovas

Mesmo depois das supernovas desaparecerem para níveis não observáveis, ainda é interessante estudar os ambientes onde ocorreram. Tais estudos podem fornecer aos astrônomos informações valiosas: as supernovas podem ocorrer por uma variedade de razões e a compreensão dos ambientes em que ocorrem ajuda a melhorar a nossa compreensão das condições que as desencadearam. Estudos de acompanhamento após supernovas também melhoram a nossa compreensão das consequências imediatas de tais eventos: desde a potência dos seus efeitos no gás e na poeira que os rodeiam, até aos restos estelares que deixam para trás.

 

Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA é da pequena galáxia conhecida como UGC 5189A. Crédito: ESA/Hubble e NASA, A. Filippenko

 

100 milhões de anos-luz

O Hubble observou UGC 5189A muitas vezes desde 2010. Esta imagem é de dados coletados em três dos últimos estudos do telescópio sobre a galáxia UGC 5189A. Estes estudos também examinaram várias outras galáxias relativamente próximas onde recentemente ocorreram supernovas – “relativamente próximas”, neste contexto, significa cerca de 100 milhões de anos-luz de distância.


Crédito do texto: Agência Espacial Europeia (ESA)


Destaque – Esta imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA é da pequena galáxia conhecida como UGC 5189A. Crédito: ESA/Hubble e NASA, A. Filippenko


Publicação:
Sábado | 20 de janeiro, 2024