O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas subiu 2,1 pontos em janeiro, para 109,1 pontos. Apesar da alta, o indicador manteve-se abaixo dos 110 pontos, na região avaliada como de incerteza moderada.


 

Fonte: FGV IBRE

 

“A alta do indicador de incerteza em janeiro foi determinada pelo componente de Mídia, já que o componente de Expectativas recuou no mês, atingindo o menor nível desde 2017. A análise de texto das notícias consideradas como indicativas de incerteza econômica sugere certa tranquilidade no front macroeconômico interno (juros, inflação e câmbio), exceto no que diz respeito ao cumprimento ao longo do ano das metas estabelecidas no arcabouço fiscal. As maiores fontes de pressão para a alta do IIE-Br (Indicador de Incerteza da conomia) no mês vieram de fatores como o aumento do pessimismo com a economia global, previsões menos favoráveis para o crescimento chinês e riscos geopolíticos diversos.”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE

 

Fonte: FGV IBRE

 

O componente de Mídia subiu 4,0 pontos em janeiro, para 112,2 pontos, contribuindo positivamente com 3,5 pontos para a evolução do índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 6,2 pontos, para 93,0 pontos, menor nível desde novembro de 2017 (92,0 pts.), contribuindo de forma negativa com 1,4 ponto para evolução do IIE-Br no mês.

 

Fonte: FGV IBRE

 

Método do levantamento

A coleta do Indicador de Incerteza da Economia é realizada do dia 26 do mês anterior ao de referência e ao dia 25 do mês de referência. O Indicador de Incerteza da Economia é composto por dois componentes:
I) IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online, e construído a partir das padronizações individuais de cada jornal;
II) IIE-Br Expectativa, construído a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, reportados na pesquisa Focus do Banco Central, para a taxa de câmbio e a taxa Selic 12 meses à frente e para o IPCA acumulado para os próximos 12 meses.


Fonte: FGV / IBRE


Destaque – Imagem: aloart


Publicação:
Sexta-feira | 9 de fevereiro, 2024