Quarta-feira, 16 de setembro de 2015, às 12h49
A sinalização das vias está numa fase eufórica. Tanto que as contas da Prefeitura estão chegando ao TCM. O entusiasmo pela redução de velocidade e a instalação de placas é tamanho que chegam a ser instaladas ao contrário.
Nesta manhã, flagramos a sinalização vertical com a placa de advertência PARE, instalada na contramão da Rua Antonio João Fiori, travessa da Rua Henrique Dumont, no Tatuapé. Em contato com o GET3 – órgão da CET localizado na Rua Emília Marengo –, fomos direcionados à Secretaria Municipal de Transportes (SMT).
Informamos que essa via consta como mão única e não poderia estar com a placa voltada na contramão. Em contato com a assessoria de imprensa da SMT e CET, enviamos esta reportagem e estamos aguardando a apuração dos fatos por parte dos órgãos.
Perigo
O perigo maior está na configuração da Rua Antonio João Fiori, que forma uma ferradura com duas saídas na Henrique Dumont, tornando impossível a visão dos motoristas que trafegam pelas curvas dessa via. Há iminência de colisões e graves acidentes e atropelamentos por tratar-se de rua tranquila sem tráfego intenso de veículos, por onde as pessoas mais idosas e crianças caminham sem prestar muita atenção. No entanto, há quem acelere muito acima do permitido – 30 km/h , nesta e em outras vias adjacentes, onde já existe as placa indicativa de velocidade.
A região está recebendo cada vez mais veículos devido ao aumento populacional e no curto percurso da via já foi possível observar até uma perua escolar que trafegava na contramão cometendo dupla infração. A primeira de trânsito e a segunda quanto à educação das crianças que apanha para levar à escola. Também é possível observar automóveis estacionados na direção contrária. Mesmo com a plausível tolerância ou o risco de percorrer alguns metros no sentido contrário do trânsito, por se tratar de uma rua sem movimento, poucos se atrevem a isso devido à configuração da rua em formato de meia lua.
Superfaturamento
A Band News obteve documentos exclusivos que levaram à suspeita de superfaturamento na instalação de placas em São Paulo; com as mudanças nas velocidades das vias, milhares estão sendo instaladas. O Tribunal de Contas do Município (TCM) está investigando. Por sua vez a CET divulga que poderá explicar os valores que variam, mas chegam a 1.000 reais por placa instalada.
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