Quarta-feira | 3 de junho, 2020 | 20h27


A constatação pode ser feita por quem trafegou pelo bairro.

O movimento do Tatuapé esteve acima da média neste 1º de junho, dia em que o Governo de São Paulo começou o afrouxamento da quarentena no estado. Essa constatação foi feita também na Penha. A Radial Leste apresentou trânsito intenso, assim como as marginais.

 

Rua Monte Serrat deserta, no domingo (31) por volta das 8h. A partir de segunda-feira, o movimento aumentou significativamente. Foto: aloimage

 

A necessidade fez com que muitas lojas de comércio que não são considerados atividades essenciais abrissem suas portas. É comum ver pessoas circulando sem máscaras. Na opinião dos leitores pesquisados o movimento nas ruas do Tatuapé era quase normal. Por outro lado, alguns comerciantes reclamaram que a Prefeitura estava fazendo blitz para fechar as lojas na Vila Matilde e no Carrão, durante a manhã desta segunda-feira.

De acordo com a nota publicada pelo órgão executivo municipal nesta quarta-feira (3), a Secretaria das Subprefeituras havia realizado a interdição de 547 estabelecimentos. A subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão – que abrange também o Tatuapé e Jardim Anália Franco – informa que foram interditadas 39 empresas; a subprefeitura Mooca, 39; e a de Guainases interditou 26.

Seguidas pela subprefeitura da Vila Prudente com 25 interdições, essas são as campeãs de interdições na zona Leste. Por parte dos comerciantes a indignação se resume ao fato de sentirem vergonha ou serem oprimidos por desejarem trabalhar um pouco.

A Prefeitura começou a receber as propostas de setores privados, que já discutiram com o Governo do Estado de São Paulo parâmetros de abertura, para a retomada das atividades. São eles: atividades imobiliárias, concessionárias de veículos, comércios, escritórios e shopping centers.

“Os setores precisam apresentar protocolos de saúde, higiene, de testagem, regras de autorregulação, regras para fiscalização, política de comunicação destas regras e proteção aos consumidores e funcionários”, informou. Além disso, eles precisarão ser validados pela Vigilância Sanitária.

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Autor do livro libera leitura gratuita do primeiro capítulo para incentivar a cidadania e divulgar a história do bairro. Uma boa oportunidade para esses dias de recesso. Leia o rápido bate-papo com ele.

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