| Março, 2014 |

 

Em janeiro, foi apresentado pelo secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto, um estudo sobre uma ampliação do Rodízio Municipal de Veículos, que segundo os levantamentos aumentaria a velocidade média em 8,5% (passando de 18,9 km/h para 20,5 km/h) e diminuiria a lentidão em 13% na cidade de São Paulo.

 

Viaduto Pires do Rio, no Tatuapé, que poderia fazer parte do novo rodízio de veículos. Excesso de sinalização pode ser vista, fica difícil para o motorista se ocupar com todos os avisos, inclusive com mudança de velocidade de 60 Km/h para 40 km/h (somente para a alça de acesso). Além de tudo, nesse ponto existe um radar. Foto: aloimage / arquivo - março 2014

 

Essa proposta prevê expansão geográfica do rodízio, ou seja, ampliará a restrição em Vias Arteriais existentes fora do Minianel viário. Ao mesmo tempo, fica descartado o aumento na quantidade de placas proibidas.

Esse estudo foi levado ao Conselho Municipal de Trânsito e Transporte da Cidade de São Paulo no dia 15 de janeiro para ser analisado e debatido. A polêmica questão envolve logística, placas de sinalização e principalmente vai mexer com a vida de muita gente, como o próprio Secretário chegou a admitir.

Em janeiro, a SPTrans vislumbrava a possibilidade de aprovação por todos os interessados, o que poderia levar à implementação do novo rodízio entre março e abril deste ano, com aplicações de multas sem data definida. Porém, até o final desta tarde, a assessoria da SPTrans não sabia informar sobre qualquer decisão tomada pelo Conselho Municipal de Trânsito, o que leva a deduzir que a polêmica vai demorar para ser solucionada.

Para a região que abrange o Tatuapé, o maior impacto seria nas seguintes ruas e avenidas:
– Rua Melo Freire;
– Viaduto Pires do Rio;
– Av. Alcântara Machado;
– Av. Conde de Frontin;
– Ponte do Tatuapé;
– Av. Condessa Elisabeth Rubiano;
– Radial Leste.

O estudo garante que novo modelo de rodízio, caso venha a ser implantado preservará a circulação entre os bairros.