Terça-feira, 4 de agosto de 2015, às 10h03


Durante a gravidez é frequente surgirem medos, principalmente nas mães de primeira viagem. Alterações hormonais e físicas, somadas às incertezas naturais, deixam aflitas as que querem tudo perfeito. O obstetra Paulo Nowak, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), lista os cinco principais receios.

 

Filho toca na barriga da mãe para observar movimentos do bebê. Foto: Divulgação

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“O primeiro deles, sem dúvida, é o de sofrer um aborto espontâneo – terror comum em dez entre dez gestantes. Logo após, está o bebê não ser perfeito; seguido do medo do parto e fatores associados a ele. Elas temem por não saberem cuidar dos filhos após o nascimento, além de alterações em seu corpo e sequelas futuras”.

Busca por informação

Outro fantasma que cerca as grávidas é a dor. Entretanto, nem sempre é assim. Ao chegar à maternidade e começar o trabalho de parto, assistência é providenciada e, desde as contrações iniciais, podem solicitar analgésicos e relaxantes. Atualmente, raros são os casos em que as futuras mães sentem as mesmas dores contadas pelas avós – haja vista que a anestesia pode ser aplicada quando o desconforto fica excessivo.

Segundo o obstetra, compartilhar informações e relatos com outras mulheres trazem tranquilidade, mas dependendo do conteúdo dos relatos, pode ter um efeito oposto. A alimentação de mitos só prejudica a saúde psicológica.

“Na maioria das vezes, a busca por informações e esclarecimento de dúvidas já é de grande valia. Exames realizados durante o pré-natal, principalmente as ultrassonografias, também terão um importante papel na diminuição dos medos. Percebendo que tudo está correndo bem, a formação do feto é normal e a gravidez evolui adequadamente, ela se sente mais segura”, ressalta o médico.

Quando se torna um problema

Alterações sérias de humor, em 10% dos casos, são sintomas da depressão gestacional. Dentre as causas para o seu desenvolvimento está o estresse e a carga emocional que este período acarreta; aspectos que deixam as mulheres mais vulneráveis.

Para lidar com esse problema é indicada a prática de atividade física, como natação, caminhadas e hidroginástica – não se recomenda exercícios intensos. Dedicar um tempo do dia para si, desabafar e fazer terapia são outras ações que podem aliviar.

Rodrigo Hilbert é um dos apoiadores do movimento #ElesPorElas no Brasil. Foto: ONU Mulheres

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Foto ilustrativa: Divulgação

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Asssita o vídeo delivery de medicamentos contra o câncer. Fotoframe: Nanomodels

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