Segunda-feira | 4 de fevereiro, 2019 | 20h21
Para quem imaginava um desastre, até que a comparação das imagens entre o dia 29 de novembro de 2018 e 1º de fevereiro de 2019, vistas pelo ângulo abaixo, até que trazem um certo alívio. Mas, a retomada das obras é lenta e a sujeira ao lado dos gradis permanece.
A comparação entre as fotos vistas nesta matéria é o máximo de informações que se consegue por que ainda é possível fazer algumas fotos da passarela do metrô Carrão. Junto às diversas assessorias de comunicação da Prefeitura de São Paulo e secretarias envolvidas na administração do antigo Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, inexistem sobre o assunto. O local, fadado à costumeira mudança de nomes, ao longo de duas décadas mal conseguiu sobreviver às administrações que o levaram à decadência.
Atualmente chamado de CEU Tatuapé/Carrão, segundo avaliamos ainda está sob a investigação do Ministério Público de São Paulo, quanto aos desencontros administrativos causadores da degradação que ainda pode ser vista. Mesmo com a retomada das obras, ao lado dos gradis que beiram a Rua Monte Serrat, a sujeira predominava na sexta-feira (1º), numa demonstração de que o abandono permanece.
Com a proibição da nossa reportagem entrar no local, barrada por seguranças, e a falta de respostas às perguntas apesar da nossa insistência, só nos resta aguardar. O que se vê, diariamente, em frente ao antigo portão de entrada na Rua Monte Serrat, são os cavaletes deixados no lugar dos carros guinchados pela CET.
Se por um lado a lei é branda e lenta com os focos de larvas de insetos que filmamos e a imundície que pode permanecer por tempo indeterminado, demonstrando todo o desrespeito aos cidadãos que por ali passam diariamente, por sua vez ela é rigorosa com os motoristas que não podem ter o menor descuido, caso contrário terão seus carros guinchados, o que lhes acarretará uma série de despesas e uma boa dor de cabeça para retirar o veículo do pátio do Detran. Por isso fica o aviso: não estacione em frente ao portão.