Quinta-feira, 19 de abril de 2018 às 20h17


Leia a seguir a matéria divulgada nesta semana pela Associação Paulista de Medicina sobre o assunto.

Em novembro último, o presidente Michel Temer decretou a obrigatoriedade de todos os prestadores de serviços de Saúde - nas esferas públicas, suplementar e privada - entregarem um Conjunto Mínimo de Dados (CMD) ao Ministério da Saúde. A novidade fez com que a Associação Paulista de Medicina começasse a trabalhar na ampliação do escopo de atenção do Projeto Idoso Bem Cuidado, a fim de atender ao decreto. Na prática, isso significa que está nascendo um modelo diferenciado de assistência e promoção em saúde para os brasileiros.

Planos de saúde devem sofrer mudanças em 2018. Ilustração: aloart

 

A meta é promover atenção totalmente integrada aos pacientes com maior resolubilidade na saúde suplementar, por meio do compartilhamento de dados. A iniciativa busca ainda otimizar os custos e racionalizar o fluxo de atendimento. Trata-se, enfim, da centralização das principais informações de saúde dos usuários em um sistema eletrônico que facilitará o acesso de profissionais em toda a rede privada, com segurança máxima e permissão do paciente.


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O intuito é que, no momento de espera da consulta, o paciente receba um comunicado por celular via SMS pedindo autorização para que haja transferência de suas informações para o outro especialista médico ou demais profissionais da Saúde. Se disser sim, automaticamente os dados resumidos de consultas anteriores vão para o prontuário do especialista.

O objetivo do Governo Federal é utilizar os dados para subsidiar as atividades de gestão, planejamento, programação, monitoramento, avaliação e controle dos sistemas e serviços de Saúde. “Ampliaremos o escopo do Idoso Bem Cuidado, que já estava estruturado, para atendermos essa demanda geral, aumentando a atenção aos pacientes de todas as idades”, afirma Antonio Carlos Endrigo, diretor de Tecnologia da Informação da APM.

As informações são da assessoria de comunicação APM

Nota da Redação

Dentre as novidades na área da saúde, surge a possibilidade da cobrança de uma confusa franquia que ainda precisa ser melhor entendida e explicada pelos especialistas – tanto em medicina quanto em direito. A franquia deverá ser paga na hora de utilizar os planos de saúde privados, e o Governo Federal também resolveu finalmente que pretende cruzar dados dos pacientes. Espera-se que desta vez haja um cadastro informatizado ao qual todos os médicos cadastrados no sistema tenham acesso, o que facilitaria a emissão de guias, etc. Todas essas providências serão alvissareiras a partir do instante em que o atendimento à saúde evolua, caso contrário só irão onerar o bolso dos brasileiros. Paga-se caríssimo pela assistência particular e no âmbito governamental há carências e déficits imensos para serem superados.

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