Quinta-feira, 7 de abril de 2016 às 12h37


Em 11 de abril, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, patologia neurodegenerativa prevalente entre a população idosa que, no entanto, também atinge os mais jovens. Aproveitando a data, a Academia Brasileira de Neurologia (ABN) lança campanha para conscientizar a população sobre os principais sintomas e disseminar importantes informações sobre a doença e seus tratamentos.

O mote deste ano é “Doença de Parkinson: caminhando juntos, vivendo melhor”, destacando o fato de que o paciente com DP precisa de total apoio e que não está sozinho na luta contra a doença.

 

Foto: Getty Images

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Para dar início às atividades de conscientização, a Academia Brasileira de Neurologia promove coletiva de imprensa online, em 6 de abril, a partir das 14h30, com exposição de dados relevantes sobre o tema e presença de neurologistas renomados.
“Depois de Alzheimer, Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente na 3ª idade. Portanto, com aumento da expectativa de vida do brasileiro, ela se torna um problema de saúde pública e merece grande atenção”, afirma dr. Delson José da Silva, coordenador do Departamento Científico de Transtornos do Movimento da ABN.

Durante o mês de abril, a ABN realizará uma série de ações em todas as regiões do país para levar informações precisas e contundentes à população geral. Através de palestras e distribuição de materiais informativos, a população leiga terá acesso a conteúdos de qualidade, visando à formação de base sólida de conhecimentos sobre Parkinson.

Essa é uma doença neurodegenerativa progressiva e incapacitante, que ocorre a partir da diminuição intensa da produção de dopamina, indispensável para o funcionamento normal do cérebro. Na falta dessa substância, o indivíduo perde o controle motor e os movimentos voluntários passam a não acontecer mais de forma automática.

“Estudos apontam que múltiplos fatores contribuem para o surgimento da doença. Fatores ambientais como produtos químicos tóxicos advindos do contato de pesticidas, herbicidas e metais; agentes infecciosos ou mesmo partículas orgânicas danosas que atingiriam um individuo genética e constitucionalmente, podem promover alterações celulares que levariam à morte de neurônios produtores de dopamina”, explica.

É importante ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, o início do tratamento tende a ser mais rápido, o que garante uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Mulheres de todas as idades terão assuntos de seu interesse de acordo com a pauta da palestra. Foto ilustrativa: Slawa Gu / Stock Photos

Mulheres de todas as idades terão assuntos de seu interesse de acordo com a pauta da palestra neste dia 8 de março. Foto ilustrativa: Slawa Gu / Getty Images

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