Segunda-feira | 15 de junho, 2020 | 18h25

 

PREVENÇÃO


Com a nova forma de funcionamento dos restaurantes e lanchonetes, onde não se pode consumir em seu interior, o serviço de “delivery” tornou-se uma opção para manter estes estabelecimentos ativos e as pessoas receberem os alimentos no conforto do lar.

Por Valter Casarin

Basta sair na porta de casa e ver o volume de motos passando a toda velocidade nas ruas desertas devido ao isolamento social. Com o capacete na cabeça e a mochila térmica pendurada nas costas, os entregadores cumprem a sua tarefa, apesar do confinamento, e atravessam a malha de ruas para atender pedidos de todos os tipos.

 

Delivery durante o isolamento social provocado pela COVID-19 deve ter atenção redobrada, envolvendo toda a cadeia existente desde a preparação, embalagem, entrega, recebimento e consumo. Foto: divulgação / NPV

 

Felizmente, o Brasil não sofre nenhum tipo de restrição de alimento, o que assegura a disponibilidade de pizzas, hambúrgueres, entre outros produtos. Diante da necessidade de se alimentar e o conforto de receber o alimento pronto em casa, será que devemos limitar o risco de contaminação da Covid-19? Será que os entregadores no ato da distribuição estão protegidos para não haver contaminação? Se a nossa opção é apoiar os donos de restaurantes usando empresas de entrega, deveríamos pensar que estamos contribuindo para a disseminação do vírus?

O caminho do alimento de seu local de produção até chegar em sua mesa pode percorrer caminhos sombrios. Maçaneta, chaves, botões de elevador e campainha, máquinas de cartão, dinheiro, todos são verdadeiros obstáculos para um entregador na transmissão do vírus, se não estiverem devidamente desinfetados.

O uso de máscara e a higienização das mãos devem ser usados sem restrições, não somente pelo entregador, mas também pela equipe do restaurante, pois é muito comum gotas de saliva caírem nos alimentos pela força da gravidade. Se pensamos seriamente em evitar a transmissão do vírus, devemos ter o menor contato possível com os entregadores. Na dúvida, ou no desconforto, sempre é importante passar um pano embebido em álcool na embalagem de entrega e realizar o reaquecimento do alimento no forno, pois o coronavírus é sensível ao calor.

Vale lembrar que os idosos são dependentes do serviço de entrega, principalmente para sua sobrevivência. Essa é a parcela da população com maior risco na contaminação do novo coronavírus. Assim, a responsabilidade do preparo e entrega com o maior controle de contaminação é um princípio moral com os idosos.

Sensibilizada com a pandemia da Covid-19, a iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV) presta alguns esclarecimentos sobre a relação entre o vírus e os alimentos. As informações divulgadas pela NPV são baseadas em dados científicos.

A Nutrientes para a Vida tem como missão melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes. A NPV possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Sua principal missão é destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, colaborando com melhores quantidades de nutrientes nos alimentos e, consequentemente, com uma melhor nutrição e saúde humana.

Coronavírus: uma suspeita sinistra recai sobre o gigante, trabalho para o 007 - China é culpada pela disseminação do COVID-19? Entre contos e ficção, ou realidade. Ilustração: aloart

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