Telescópios da NASA caçam planetas pelo Universo com apoio do MIT

Quinta-feira | 19 de janeiro, 2023

“Caçador de planetas da NASA encontra exoplanetas habitáveis”. A notícia foi veiculada pela primeira vez em 2017. Vamos conhecer melhor os sistemas planetários que estão sendo descobertos pelo TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) que em tradução livre significa Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito. O TESS é uma missão da NASA liderada e administrada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) e pelo Harvard Smithsonian Center for Astrophisics (Centro de Astrofísica).

Com os avanços tecnológicos dos telescópios espaciais, fica cada mais fácil assimilar esses novos conhecimentos sobre o Universo ao qual pertencemos, mesmo que de forma quase imperceptivel diante de tanta grandeza, descobrtas e mistérios. Antes de tudo é preciso lembrar que exoplanetas são aqueles encontrados fora do Sistema Solar, no qual a Terra se encontra em uma zona habitável da estrela que conhecemos como Sol.

Sistema SOLAR [EXPLORAR]

No dia a dia das pessoas, o Universo é visto de forma distante e ainda muito desconhecido para merecer muita atenção, sendo a própria palavra empregada às vezes para dimensionar o mundo que conhecemos. Aprendemos desde cedo que habitamos o planeta Terra, que junto com Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, integram o Sistema Solar. Recentemente, a agência espacial norte-americana NASA, acrescentou alguns planetas anões ao nosso sistema. Vamos deixar este capítulo para uma próxima abordagem, mas ao navegar em [EXPLORAR] será possível conhecê-los. O importante agora é saber que a Terra pode não ser o único planeta habitável na imensidão do espaço sideral.

Sistema Solar: Acesse o link e faça suas próprias comparações olhando para o céu como um cientista especial. Crédito: NASA/Eyes on Exoplanets

Sistema TRAPPIST-1 [EXPLORAR]

Para melhor entendermos qual seria o aspecto dos exoplanetas, a NASA desenvolve ilustrações artísticas, o mais próximas possível das proporções e aparências que esses corpos astronômicos possam ter. Para saber mais sobre o Sistema Trappist-1 – esse é o nome da estrela hospedeira – que engloba sete planetas rochosos encontrados em zona habitável e parecidos com a Terra, leia, veja algumas perspectivas artísticas criadas pela NASA e faça uma viagem pelo próprio sistema através das estrelas, além de conhecer um pouco mais sobre exoplanetas. https://alotatuape.com.br/?s=exoplanet

Esta ilustração mostra como o sistema TRAPPIST-1 pode parecer de um ponto de vista próximo ao planeta TRAPPIST-1f (à direita). Crédito: NASA/JPL-Caltech

Sistema TOI-700 [EXPLORAR]

O Em 2020, o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da NASA – aqui chamado de caçador de planetas – descobriu seu primeiro planeta do tamanho da Terra em zona habitável de sua estrela hospedeira. Zona habitável é a faixa de distâncias onde as condições podem ser perfeitas para permitir a presença de água líquida na superfície. TOI 700 é uma pequena e fria estrela anã do tipo M, localizada a pouco mais de 100 anos-luz de distância na constelação austral de Dorado. Este é o tipo mais comum de estrela – muito mais vermelha, mais fria e mais escura do que o Sol.

TOI-700: Uma estrela do tipo M. O tipo mais comum de estrela – que é muito mais vermelha, mais fria e mais escura que o sol. Crédito: NASA/Eyes on Exoplanets

Sistema KEPLER-138

Saiba mais sobre os “mundos aquáticos” e as surpreendentes descobertas feitas pelos cientistas neste sistema planetário. A matéria foi dividida em duas partes. Acesse:
– Mundos aquáticos: duas super-Terras podem ser “planetas água”
– Kepler-138 e: a descoberta de um terceiro “mundo aquático”
– Astrônomos encontram evidências de planeta quase 13 vezes maior que Júpiter

Kepler 138 é uma estrela anã vermelha localizada a 218 anos-luz de distância. A baixa densidade de Kepler-138 c e Kepler-138 d – que são quase idênticos em tamanho – significa que eles devem ser compostos em grande parte por água. Ambos têm o dobro da massa da Terra, mas têm aproximadamente metade da densidade da Terra e, portanto, não podem ser rocha sólida. Isso é baseado em medições de sua massa versus diâmetro físico. Eles são considerados uma nova classe de “planeta aquático”, diferente de qualquer outro planeta encontrado em nosso sistema solar. Kepler-138 b é um dos menores exoplanetas conhecidos, tendo a massa do planeta Marte e a densidade da rocha. Créditos: NASA, ESA e Leah Hustak (STScI)

Entendendo e comparando

Aqui falamos de planetas rochosos e de estrelas hospedeiras. As ilustrações deste post nos ajudam a entendermos melhor esses termos utilizados pelos especialistas da NASA e fazer uma comparação entre o Sol, a Trappist-1 e a TOI-700. Acessando os links [EXPLORAR] de cada um dos sistemas será possível verificar como os astrônomos e os telescópios usados por eles enxergam as estrelas e os planetas. Vale uma olhada para entender melhor o Universo em que vivemos.