Domingo | 14 de agosto, 2022


Cartinhas e muita conversa enchem os olhos de quem não precisa se preocupar com os boletos no final do mês.


A população brasileira quer comida na mesa, criança na escola, muito trabalho e ser atendida corretamente quando precisa cuidar da saúde. Se tiver mais está ótimo, mas essencialmente é isso e viver na segurança com sua família.

E o que essa população recebe da classe política são os seus anseios? Infelizmente, em uma palavra, a resposta é não!

Portanto, se os candidatos que se oferecem tão avidamente mais uma vez aos eleitores com belas palavras e propostas mirabolantes realmente quiserem melhorar a vida dos brasileiros, eis a sugestão: façam inicialmente o que a maioria do povo pede.

Nesta oportunidade não vamos falar deste ou daquele candidato. Contudo, a dica vale para todos os que pretendem ocupar cargos públicos se elegendo pela primeira vez ou continuando em seus mandatos.

Gozando de privilégios e mordomias – pagos pelos mais desgraçados que ocupam as baixas posições até o topo da pirâmide financeira – a classe política fala demais e faz de menos, usando a linguagem popular.

A todos os que se propõe representar essa população, cuja maioria o formato piramidal bem representa, perguntamos: Por que ainda não conseguiram satisfazer ao povo brasileiro seus mais simples anseios, depois de décadas dos mesmos pedidos registrados no início do texto?

Com isso chegamos a outras questões: A culpa é do Bolsonaro? Dos militares? Da democracia ou falta dela? A culpa é da justiça ou da impunidade? Afinal, a quem compete tornar a vida no Brasil mais condizente com suas riquezas?

Fica aberto este fórum, com a palavra os candidatos.


 

 

Destaque: Em 2018, o país tinha 13,5 milhões pessoas com renda mensal per capita inferior a R$ 145, ou U$S 1,9 por dia, critério adotado pelo Banco Mundial para identificar a condição de extrema pobreza. Esse número é equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal. Embora o percentual tenha ficado estável em relação a 2017, subiu de 5,8%, em 2012, para 6,5% em 2018, um recorde em sete anos - Os dados são do levantamento feito pelo IBGE e divulgado em novembro de 2019. Foto: Rita Martins/Agência IBGE Notícias