Quinta-feira | 10 de novembro, 2022

Enquanto, ano a ano, os shoppings apresentam resultados cada vez mais positivos, o comércio varejista que já figurou dentre as melhores opções de compras, hoje vive altos e baixos.


Uma competição desigual se abate, até certa medida, sobre o comércio varejista que após o advento e profusão dos shoppings centers ao longo do tempo passou a ser conhecido como comércio de rua. Isso por não estar localizado em espaços nobres dos shoppings, apesar de os pontos de vendas dos grandes varejistas serem encontrados em ambos os lugares.

Varejo online

Os varejistas de médio a grande portes souberam se defender e possuem sistemas próprios de e-commerce robustos, assim como os fabricantes de diversos segmentos, que passaram a vender nos marketplaces e os transformaram em ferramentas de vendas para seus produtos e serviços. Já os pequenos e micros varejistas tiveram que se submeter a uma repentina adaptação às vendas online. E muitos ainda estão tentando entender essa modalidade.

Barreiras

O especialista do Canaltech, Bernardo Carneiro, aponta que de acordo com pesquisa da Neotrust, mais de 20 milhões de pessoas compraram online pela primeira vez no país, e que segundo a CNN Brasil, 71% dos brasileiros declararam que preferem fazer compras virtualmente. Em síntese ele indica que o desenvolvimento de relações mais próximas aos clientes seria o primeiro passo, enquanto a tecnologia e a inteligência, além de “canais de comunicação centralizados e uma dinâmica de jornada de compra e de atendimento ao cliente”, também devem estar na pauta dos empreendedores.

Um clique

“Até poucos anos atrás, era comum irmos até o estabelecimento da esquina para comprar algum item necessário que estava em falta em casa. Todavia, agora existem inúmeras opções e canais de venda na palma da mão, que permitem que os clientes escolham a loja de sua preferência, ignorando a barreira geográfica. Não à toa, o pequeno varejista precisa estar atento para não ficar de lado, porque a concorrência está a um clique de distância,” pondera Carneiro.

Marketplaces

Os marketplaces geram comportamentos específicos nos consumidores. “Além de fazer compras, também acessam esses aplicativos para pesquisar novidades”, escreveu o especialista em seu artigo no Canaltech. As plataformas foram desenvolvidas para atender os desejos de consumo e direcionam os usuários a conteúdos que os agradem. “Esse mecanismo, junto aos cupons e promoções, educam os compradores a sempre voltarem ao aplicativo, fazendo com que deixem de se fidelizar a uma marca específica, já que encontram variedade no marketplace,” resumiu.

Parafraseando o especialista: E aí, seu negócio está preparado?


Fonte: Canaltech


Destaque – Imagem: aloart