Domingo | 9 de abril, 2023

Veja como se movimenta esse mercado que pretende industrializar mais de 10 mil toneladas de chocolate (2022), o que daria para fazer aproximadamente 33 milhões de ovos de Páscoa de 300g em média.


Um levantamento feito pela Boa Vista e divulgado esta semana pela Diário do Comércio, apurou quais os itens de desejo dos consumidores na Páscoa. “A principal pretensão de compra são os chocolates (50%), seguida por alimentos e bebidas (26%), móveis e eletrodomésticos (5%) e lazer e turismo (5%). O principal motor de decisão do consumidor no período, segundo a pesquisa, está pautado em preços (38%), seguido por qualidade (30%).”

Chocólatras

A constatação apontou que os suíços estão em 1º lugar com 8,6 kg por ano/pessoa entre os maiores chocólatras do mundo, seguidos pelos austríacos com 8,2 kg e os alemães que ficam em terceiro lugar com 7,9 kg. “A média dos brasileiros é bem abaixo com 2,6 kg, ficando na 19ª posição”, apontou o levantamento da Abicab – Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Amendoim e Balas, segundo a Boa Vista.

Aumento nas vendas

A Boa Vista, empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia e produz pesquisas e dados, concluiu que neste ano 63% dos empresários brasileiros acreditam no aumento do volume das vendas na Páscoa, em relação ao ano passado. “Apenas 10% creem em diminuição das vendas, enquanto os 27% restantes esperam vendas iguais,” divulgou o Diário do Comércio. Com relação aos consumidores, a pesquisa apontou que 59% dos empresários esperam que os consumidores gastem mais nesta Páscoa; 16% esperam gastos iguais e 25% acreditam que as pessoas gastarão menos em 2023.

Ovos e chocolates artesanais

Um dado interessante divulgado pela Boa Vista em sua página no Linkedin, aborda os ovos de Páscoa caseiros e o aumento desse consumo. O registro remete à criatividade dos microempreendedores no Brasil. “Ovos de chocolate artesanais já representam quase metade do volume consumido durante a Páscoa pelos brasileiros.” Segundo a empresa, que pesquisou na Consumer Insights da Kantar, o motivo está no bolso. “Devido, principalmente, ao preço médio por quilo destes itens que é de R$ 132 versus R$ 183 dos industrializados”, cravou a análise.


Fontes: Diário do Comércio, Boa Vista e Linkedin


Destaque – Imagem: aloart