Segunda-feira | 6 de fevereiro, 2023

As obras parecem não ter fim e a verticalização do bairro segue em plena ascensão. Os edifícios abrigam diversas empresas que obviamente buscam solidificar-se e atraem mais movimento. Um número muito maior de edifícios é construído para abrigar os lares. O impacto desse aumento populacional reflete no trânsito da região que vai de adensando.


O fato a seguir pareceria estranho há alguns anos, mas agora passou a ser corriqueiro. Mas em condomínios com inúmeros apartamentos e torres, os congestionamentos e as dificuldades para os motoristas começam nas garagens dos prédios em que residem ou trabalham. Assim é o Tatuapé que cobra bem por uma unidade num edifício, tem um dos metros quadrados mais caros da cidade e levou a Prefeitura a tomar medidas para atenuar essas questões.

Acompanhamento do tráfego

De acordo com os esclarecimentos da CET à nossa reportagem, o monitoramento do trânsito no bairro é constante e estão refletidos nas atuais alterações feitas pelo órgão. Uma das perguntas foi sobre os novos semáforos. “Desde o início da implantação, técnicos e agentes de trânsito vêm acompanhando o comportamento do tráfego, não só nas vias que tiveram o seu sentido de circulação alterado, mas em todo o entorno. Quando necessário, eles realizam intervenções para mitigar eventuais impactos. Isso inclui ajustes dos tempos semafóricos, sempre que necessário, visando atualizar a programação desses equipamentos à nova situação. As vias citadas (R. Apucarana, R. Azevedo Soares e R. Monte Serrat) vêm sendo monitoradas de forma contínua,” esclareceu a assessoria.

 

Verticalização: Próximo à Rua Antônio de Barros, amplos condomínios que abrigam centenas de apartamentos e veículos. Foto: aloimage / 06 02 23

 

Retorno às aulas

Levamos ao órgão da Prefeitura de São Paulo, a preocupação de motoristas e usuários com o impacto que as mudanças implantadas pela CET no bairro trariam com a volta às aulas nas escolas, fator gerador de aumento do fluxo de veículos. “Com o retorno às aulas, a CET manteve contato com escolas da região para melhor operacionalizar o trânsito no entorno destas. Não só no Tatuapé, como em toda a cidade, foi deflagrada a Operação Volta às Aulas – 1º semestre de 2023, a partir de 30/1. O objetivo é desenvolver ações educativas e operacionais, orientando, ordenando e fiscalizando o trânsito nas proximidades das escolas cujo tráfego intenso tem potencial para causar reflexos negativos ao sistema viário.”

Verticalização

A verticalização do bairro segue em plena ascensão e essa condição deve continuar com os inúmeros projetos em andamento ou prontos para começar. Basta uma rápida passada pelas principais ruas do Tatuapé para notar esse fenômeno. O impacto das construções gera uma série de consequências altamente positivas. Todavia, trazem o aumento dos veículos e o fluxo populacional que para muita gente ainda é um transtorno. A questão comum entre moradores, dos mais recentes aos mais antigos, é a mesma: “Aonde isso vai parar?” Ninguém parece saber.

 

Domingo, 5 de fevereiro – um dia antes do retorno às aulas: Rua Francisco Marengo, esquina com Rua Azevedo Soares – que passou a ter mão única. A primeira, assim como as ruas Antônio de Barros e Monte Serrat, mantiveram as mãos de trânsito costumeiras. Foto: aloimage