Quarta-feira, 30 de maio de 2018 às 17h32


A informação é da Abras que calcula de 5 a 10 dias para que os estoques se estabilizem.

Gerson Soares

Depois de um pequeno alívio proporcionado pela gradativa volta da gasolina aos postos de combustíveis, os olhares da população brasileira se voltam para os supermercados. Carnes, frangos, peixes e hortifrutigranjeiros precisarão de uma semana dentro da normalidade para que seja sentida uma estabilidade, principalmente nos preços. É que os supermercados tiveram de elevar a tabela, devido a alta dos custos, com a greve que atingiu todo o país e perdurou nove dias.

 

Depois do alívio nas bombas de gasolina, os olhares se voltam para as prateleiras dos supermercados: equilíbrio e tranquilidade, com uma boa dose de paciência, são ingredientes indispensáveis. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

Ainda há bloqueios de caminhoneiros. Um deles é o Porto de Santos, em São Paulo – o maior do país –, para onde se dirige neste momento o governador, Márcio França, a fim de resolver a questão e fazer o desbloqueio junto aos caminhoneiros que aguardam a sua chegada. Ele ganhou status de negociador, depois de sua atuação junto às entidades da categoria no Estado e o Governo Federal.

O maior problema a ser resolvido pelos supermercados são os produtos perecíveis, mas nesta quarta-feira (30) a queda dos estoques atingia também os não perecíveis, comunicava a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). “O estoque médio dos supermercados é em torno de 15 dias, dependendo da rede, mas como a greve está chegando ao fim, algumas lojas, assim como o Ceasa, já começam a ser abastecidas”, informou a assessoria de comunicação da entidade, a respeito dos não perecíveis.

A previsão do setor para a normalização do abastecimento está em torno de 5 a 10 dias, dependendo da rede e da região. “Nos supermercados o problema maior foi com os produtos perecíveis, nas seções de hortifruti, açougue, laticínios e derivados”, completa a Abras. De acordo com a entidade, o setor de supermercados é responsável pelo abastecimento de quase 90% de todo alimento comercializado no país.

Nota da Abras alerta para a redução dos estoques devido aos protestos dos caminhoneiros e pede medidas urgentes. Foto: Getty Images / Sobrefoto: aloart

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